Editora: Saída de emergência
Sinopse: Dois inadaptados. Um amor extraordinário.
Eleanor... é uma miúda nova na escola, vinda de outra cidade. A sua vida familiar é um caos; sendo roliça e ruiva, e com a sua forma estranha de vestir, atrai a atenção de todos em seu redor, nem sempre pelos melhores motivos.
Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola.
A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um superpoder.
Opinião:
Neste livro, acompanhamos a história do ponto de vista dos protagonistas que dão titulo à obra. Duas pessoas tão distintas, que o destino fez questão de unir.
Eleanor é a rapariga nova da escola, o que desperta a curiosidade de todos, mas o seu aspecto físico (é mesmo bem ruiva e tem excesso de peso) e a sua peculiar maneira de trajar, são o que tem de mais chamativo e por isso é alvo de comentários desagradáveis. Contudo, esse parece ser o menor dos seus problemas. A mãe casou-se novamente, teve outro bebé, e os quatro irmãos têm de tolerar o patife do padrasto, Richie, que no passado chegou a expulsá-la de casa.
Park é filho de uma coreana, o que lhe atribuiu características orientais, porém tem os olhos verdes, ele é o típico aluno que gosta de ser invisível, sem que lhe chateiem. No autocarro escolar tem um assento inteiro só para si, até que oferece o lugar sobressalente à Eleanor. Tudo o que ele faz é ouvir música e ler banda desenhada, mas ao notar o interesse dela pelos livros, começa a emprestar-lhos mesmo sem se falarem, até que um dia partilham os auriculares do walkman e acabam partilhando muito mais. Esse é o dia que tudo muda.
Seguimos o inicio de uma espécie de amizade, que evolui para uma bonita história de amor. Inicialmente parece ser como os amores de antigamente, toques nas mãos, dar as mãos, beijo na mão, toques no joelho, uma longa ao conversa ao telefone. Até achei giro que o Park reconhecesse a Eleanor como sua namorada mesmo antes do primeiro beijo. Achei a relação encantadora e pareceu-me que tinham sido feitos um para o outro, mas aborreceram-me um pouco as situações em que ele dizia algo ou elogiava, e ela virava sempre o jogo, mostrava-se ofendida e ia-se embora (do género: isso quer dizer que das outras vezes não me achas [algo]?).
Passei grande parte do livro com "a pulga atrás da orelha", para saber quem seria o(a) colega autor(a) das frases perversas nos livros da ruivinha, e surpreendeu-me ao descobrir o(a) real culpado(a). Quem diria? Que coisa indecente.
Claramente, a mãe da Eleanor não tem sorte com os homens, acaba sempre por fazer péssimas escolhas. Os homens com quem formou família são dados a adições, o que os torna maus chefes de família. Ora vejamos, temos o pai das crianças, que após a separação deixou de conviver com os filhos, situação delicada e profundamente triste.
Depois temos o padrasto, o homem tenebroso e irascível que agride a mãe, odeia a protagonista e exerce uma ditadura na casa, reprimindo todos. Através dele é abordada a temática da violência doméstica, tanto física como psicológica, e é uma triste realidade que deveria ser denunciada rapidamente. Como isso não acontece, os maus tratos são perpetuados ao longo do livro e obviamente afecta o bem estar familiar, sendo que todos vivem em permanente terror.
Num outro tópico, achei piada o facto da autora descrever a relação dos pais do Park, como que um estado permanente de namoro, onde há sempre compreensão e um clima de romance. Convenhamos...não costuma ser muito comum a falta de inibição à frente seja de quem for, principalmente em pessoas que devem estar naquela fase da meia idade (risos).
Agora opinando em relação ao final do livro, foi a minha estreia com a autora e confesso que mergulhei nele sem ler quaisquer críticas, pelo que não tinha expectativas de todo. Gostei bastante de ler o livro, mas o final desiludiu-me um bocado. Não quero comentar muito para não dar a entender coisas, mas digo apenas que após determinados acontecimentos, parece ficar no ar algo que não sabemos bem se é "palpável", deixa-nos com a sensação de "soube-me a pouco" e parece que somos deixados numa área cinza. Tirando isso, achei o livro divertido e verdadeiramente adorável.
Park é filho de uma coreana, o que lhe atribuiu características orientais, porém tem os olhos verdes, ele é o típico aluno que gosta de ser invisível, sem que lhe chateiem. No autocarro escolar tem um assento inteiro só para si, até que oferece o lugar sobressalente à Eleanor. Tudo o que ele faz é ouvir música e ler banda desenhada, mas ao notar o interesse dela pelos livros, começa a emprestar-lhos mesmo sem se falarem, até que um dia partilham os auriculares do walkman e acabam partilhando muito mais. Esse é o dia que tudo muda.
Seguimos o inicio de uma espécie de amizade, que evolui para uma bonita história de amor. Inicialmente parece ser como os amores de antigamente, toques nas mãos, dar as mãos, beijo na mão, toques no joelho, uma longa ao conversa ao telefone. Até achei giro que o Park reconhecesse a Eleanor como sua namorada mesmo antes do primeiro beijo. Achei a relação encantadora e pareceu-me que tinham sido feitos um para o outro, mas aborreceram-me um pouco as situações em que ele dizia algo ou elogiava, e ela virava sempre o jogo, mostrava-se ofendida e ia-se embora (do género: isso quer dizer que das outras vezes não me achas [algo]?).
Passei grande parte do livro com "a pulga atrás da orelha", para saber quem seria o(a) colega autor(a) das frases perversas nos livros da ruivinha, e surpreendeu-me ao descobrir o(a) real culpado(a). Quem diria? Que coisa indecente.
Claramente, a mãe da Eleanor não tem sorte com os homens, acaba sempre por fazer péssimas escolhas. Os homens com quem formou família são dados a adições, o que os torna maus chefes de família. Ora vejamos, temos o pai das crianças, que após a separação deixou de conviver com os filhos, situação delicada e profundamente triste.
Depois temos o padrasto, o homem tenebroso e irascível que agride a mãe, odeia a protagonista e exerce uma ditadura na casa, reprimindo todos. Através dele é abordada a temática da violência doméstica, tanto física como psicológica, e é uma triste realidade que deveria ser denunciada rapidamente. Como isso não acontece, os maus tratos são perpetuados ao longo do livro e obviamente afecta o bem estar familiar, sendo que todos vivem em permanente terror.
Num outro tópico, achei piada o facto da autora descrever a relação dos pais do Park, como que um estado permanente de namoro, onde há sempre compreensão e um clima de romance. Convenhamos...não costuma ser muito comum a falta de inibição à frente seja de quem for, principalmente em pessoas que devem estar naquela fase da meia idade (risos).
Agora opinando em relação ao final do livro, foi a minha estreia com a autora e confesso que mergulhei nele sem ler quaisquer críticas, pelo que não tinha expectativas de todo. Gostei bastante de ler o livro, mas o final desiludiu-me um bocado. Não quero comentar muito para não dar a entender coisas, mas digo apenas que após determinados acontecimentos, parece ficar no ar algo que não sabemos bem se é "palpável", deixa-nos com a sensação de "soube-me a pouco" e parece que somos deixados numa área cinza. Tirando isso, achei o livro divertido e verdadeiramente adorável.
Eu estou quase a acabar, também estou a ler para a leitura conjunta, a início não me ia inscrever porque o livro não me dizia nada, mas ainda bem que o fiz porque estou a adorar!!!
ResponderEliminarAcho que fizeste muito bem, eu tinha em lista de espera então veio a calhar. Realmente foi uma caixinha de surpresas, a leitura tornou-se viciante :)
EliminarAcho que fizeste muito bem, eu tinha em lista de espera então veio a calhar. Realmente foi uma caixinha de surpresas, a leitura tornou-se viciante :)
EliminarAdorei! em breve ponho a opinião :)
EliminarJá aderi como membro do teu blogue, faz-te membro do meu :) e podes adicionar-me no face
ResponderEliminarOlá, adicionei-te no fb :) Bjs
EliminarSenti exactamente o mesmo que tu quanto ao final do livro! Acho que poderia ter tido um final muito melhor :)
ResponderEliminarhttp://o-feitico-dos-livros.blogspot.pt/
pois é! já aderi Jo :)
EliminarObrigada por teres participado e gostei de ler o que pensaste sobre o livro.
ResponderEliminarTal como tu esperava um fim conclusivo e fiquei um pouco a pensar... talvez seja esse o objectivo mas espero que venha um outro. :)
pois é, poderá realmente ter ficado em aberto se houver oportunidade de retomar a história :)
EliminarOlá,
ResponderEliminarTenho este livro na estante e só leio coisas boas sobre ele tenho de o ler.
Boas leituras.
Olá, então é mais um motivo para lê-lo :) gostei bastante, boas leituras para ti também
EliminarOlá
ResponderEliminarLi este livro e adorei, gostei mesmo muito. As problemáticas abordadas são muito atuais e mesmo o final foi realista.
Beijocas e boas leituras.
Concordo :)
EliminarBoas leituras, beijinhos