Saga: Trylle #1
Editor: Edições Asa
Sinopse: Aos seis anos Wendy escapa à morte quase por milagre - e quem a tenta matar é a própria mãe, acha que a filha não é sua, mas sim uma intrusa, trocada à nascença no hospital. Onze anos mais tarde, a estranha adolescente, de cabelos negros, começa a suspeitar de que a mãe, se calhar, até tinha razão. Na nova escola, mais uma entre tantas, ela sente-se posta à parte por todos. Menos por Finn Holmes, um rapaz silencioso e sombrio que se limita a olhá-la fixamente - e lhe desperta sentimentos contraditórios, um medo enorme, e uma irresistível atração. Finn é um Achador, que a procura há anos. E agora que a encontrou, quer levá-la para casa, para o reino dos Trylle, onde Wendy vai descobrir o que sempre suspeitou - ela é mesmo diferente, e tem poderes mentais muito mais poderosos do alguma vez imaginara. Primeira romance da Saga Trylle, Trocada é um fenómeno editorial sem precedentes. A autora foi rejeitada por dezenas de editores. Até que um dia decidiu publicar os seus livros sozinha, e vendê-los em sites, para pagar uma viagem a Chicago. O sucesso foi imediato, vendeu mais de dois milhões de exemplares.
Este é último livro que li para o meu Desafio Faerie e foi igualmente o que marcou a minha estreia com a autora.
Contrariamente aos livro que li do género, aqui a protagonista é uma trylle ou como se diz comummente, uma troll (risos). Pois é, a ideia que tínhamos acerca deles é totalmente modificada nesta obra, entre outros, são inteligentes, independentes e têm capacidades especiais, diga-se, poderes.
A Wendy sente que não se encaixa em nenhum lugar, claro que o facto da mãe ter tentado assassiná-la influenciou, mas ela parece achar que algo está a faltar.
Na escola, sente uma conexão de algum tipo com o rapaz que está sempre com os olhos nela. Vem a descobrir que ele está lá para buscá-la e explica-lhe que ela é uma trylle, e uma "changeling", um ser que foi trocado pelo bebé biológico daquela família.
Após uma situação de confronto com outros Achadores, torna-se evidente que já não é seguro para a protagonista permanecer junto da família humana. É assim que ela parte para junto daqueles que são a sua espécie, e para junto da sua família biológica, ela que é a filha da rainha trylle. Agora tem que adaptar-se a novos costumes e à sua nova vida, mas isto é apenas o inicio da trama.
Normalmente neste tipo de história, os protagonistas são na sua maioria aparentados com a realiza, então acaba por ser um pouco "cliché", contudo gostei imenso de que a protagonista seja uma trylle, nunca tinha lido nada assim. Todo aquele conceito que tínhamos foi revirado pela autora e tornou-se em algo espantoso.
Fiquei surpreendida com a justificação para a comunidade trylle proceder com os changelings, não a parte da formação das crianças mas a outra que não irei revelar :p
Tanto mistério, tanto secretismo à volta da Wendy quando ela retorna à sua origem, que até eu fiquei um pouco aborrecida. Ela é nova, quer se adaptar e conhecer os pontos de situação e não lhe dizem, depois esperam determinadas coisas dela e acham que a jovem não está à altura...ai ai. Nem o Finn sendo o seu "professor"/protector lhe pode dar certas informações pois acha que não lhe compete dizer.
O processo de aprendizagem dela até que é interessante mas o prazo até o baile é que surpreendeu, tendo em conta isso até acho que ela esteve bem.
Acho os poderes do Tove e da rainha espantosos, foi muito bom ler acerca das suas habilidades. Em relação à Wendy, é claro que ela está a descobrir-se, por isso fiquei satisfeita de termos tido um vislumbre e de não termos logo neste volume, uma demonstração do presumível grande poder dela.
Gostei do desfecho mas acho que não foi uma jogada muito inteligente por parte da Wendy, no sentido que compromete a sua segurança e a da sua família humana. Por outro lado, achei que seria bom para o Rhys, gosto bastante da personagem :)
Uma história que vale a pena acompanhar :)
Parece ser giro, tenho curiosidade nesta série :)
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