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sábado, 13 de setembro de 2014

Veronika Decide Morrer, de Paulo Coelho - Opinião




- Autor brasileiro
Editora Pergaminho.
Sinopse: A 11 de Novembro de 1997, Veronika prepara-se, aparentemente, para se deitar, como todas as noites. Mas desta vez, limpa o quarto, desliga o aquecimento, lava os dentes e recolhe-se debaixo dos lençóis com um objectivo em mente. Veronika decide morrer. Esta escolha não deixa de surpreender, pois é jovem, tem um emprego razoável e vive num pequeno apartamento, desfrutando do prazer de ter o seu próprio espaço. Vai a bares e discotecas, conhece rapazes interessantes e sai com alguns. Contudo, não é feliz. Alguma coisa falta na sua vida. Por isso, da mesa-de-cabeceira tira as quatro caixas de comprimidos para dormir, tomando um de cada vez até ao fim. À medida que se aproxima da morte, Veronika percebe que cada minuto da nossa existência constitui uma escolha entre viver ou desistir. Veronika desfruta de novos prazeres e descobre que a vida tem sempre algum sentido. Mas o tempo escasseia. Veronika decidiu morrer e agora não há como voltar atrás...

Opinião:
Certo dia, Veronika decide morrer...só que ela acorda numa espécie de sanatório e logo descobre que tem apenas mais uns dias para viver...e esse conhecimento desperta-lhe emoções que antes eram desconhecidas. Este é o ponto de partida para esta história.
À medida que se avança no livro, fica perceptível que o convívio com os outros pacientes abre os olhos a Veronika, sobretudo quando ela conhece o jovem esquizofrénico que lhe desperta alguns sentimentos, e culmina com uma mudança na maneira que ela tem de ver a vida.   
O livro é relativamente pequeno, de fácil leitura, tem uma boa história que prendeu-me desde a descoberta da sobrevivência da personagem. Fez-me pensar que às vezes temos as coisas e só quando as perdemos ou estamos em vias de as perder, é que realmente damos valor e entendemos o significado que tem para nós.
Devo salientar esta citação chave do livro:  "A consciência da morte anima-nos a viver mais”.
Até hoje, este foi o único livro de Paulo Coelho que li mas fiquei intrigada e possivelmente lerei mais algum.


Outras capas:


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