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sábado, 6 de junho de 2015

Slated - Reiniciada [Slated 1], de Teri Terry - Opinião

Título original - Slated
Saga: Slated #1
Editora: Lápis azul
Sinopse: Kyla Davis está prestes a entrar numa nova vida. As suas memórias foram apagadas e, com elas, todo o conhecimento que tinha antes de ter sido Reiniciada. Como pena para um crime que, como tudo o resto, desconhece, tudo o que a identificava foi removido. Agora, Kyla tem à sua espera uma nova família e um novo início de vida, e a responsabilidade de cumprir tudo aquilo que esperam dela - caso contrário, as consequências poderão ser pouco agradáveis. Mas, mesmo enquanto se tenta adaptar à comunidade, Kyla começa a questionar. Há pessoas a desaparecer à sua volta e uma vigilância opressiva em que todos parecem estar apenas à espera que ela cometa o seu primeiro erro. E, algures por dentro, há memórias que lutam para surgir. Talvez ela não seja apenas a boa menina Reiniciada que todos lhe exigem que seja. Mas quem é, então?

Opinião:

Este é o primeiro volume da trilogia Slated de Teri Terry, que é também a obra que marca a minha estreia com a autora.
Num futuro não muito distante, Kyla é uma jovem que teve as suas memórias todas apagadas e foi reiniciada, pelo que teve que passar por todo um processo de reaprendizagem, antes de ser adoptada pela família que lhe foi atribuída. 
Numa conversa particular entre os pais, chega-lhe aos ouvidos que aquela é a sua última oportunidade. Ela toma conhecimento de que reiniciados são antigos delinquentes, aos quais a sociedade decidiu dar um novo começo. Eles são monitorizados através de uma espécie de bracelete, o Levo, que regista os valores dos seus níveis, sendo que 5 é o valor médio, acima é óptimo, e abaixo de 5 é preocupante e poderá levar ao colapso e eventual morte, consoante o valor registado. Portanto este é um dispositivo que jamais deverá sair.
A Kyla é então reinserida na comunidade, começa a ter aulas e conhece outros como ela. Assim, ela nota que é diferente dos reiniciados, e tenta "encaixar-se", caso contrário poderá ser devolvida ou denunciada pelas suas acções. Depressa ela compreende que não existe liberdade de expressão, ou verdadeira liberdade, sendo que existe uma força, os Lordens, que controla qualquer manifestação contra os ideais da sociedade, que leva as pessoas. Supostamente esta força surgiu para contra atacar grupos terroristas e actos violentos, mas acaba igualmente, por ter completo domínio sobre o cidadão comum. Quem iria querer uma coisa dessas?
Mais um livro bem ao género distópico! Sabe-me tão bem ler ocasionalmente o género. Claro que jamais apreciamos a descrição do que a sociedade referida inflige aos cidadãos, mas é espantoso a força de vontade e a força motriz que os faz quebrar as amarras! Acho que a autora esteve muito bem neste primeiro livro, foi evidente o crescimento da protagonista, que amadureceu e tornou-se num ser mais complexo e interessante de se acompanhar. A acção foi outro aspecto que atingiu o auge na parte final do livro, e esse é o motivo que me faz querer saltar imediatamente para o livro que se segue.
Gostei bastante do facto da Kyla apresentar-se como uma reiniciada com capacidade de pensar por si própria, e ainda de ser "alimentada" pela fúria, já que, contrariamente aos seus iguais, os seus valores aumentam em vez de caírem imenso. Por outro lado, é esse o motivo impulsionador para que o Ben tomasse a sua decisão, ele não conseguiu protegê-la e quer alterar isso (e não só...).
Creio que o que a autora quis transmitir-nos com os pesadelos e sonhos recorrentes que a Kyla tem, além de serem memórias são também parte do processo de "libertação" do seu eu interior, e isso só me levou a querer ler mais acerca dos sonhos. Fiquei intrigada com o sonho referente ao autocarro, será possível que ela tenha estado lá?
Outras personagens como a mãe, o pai e a dra. Lysander aguçaram-me a curiosidade, parecem uma coisa mas mostram-se diferentes no decorrer da história. Contudo com a dra. não conseguimos realmente descobrir muito, trata-se de uma personagem muito enigmática e as suas atitudes ainda não são claras. Surpreenderam-me algumas das suas atitudes, será apenas curiosidade cientifica?
Gostei que tivéssemos descoberto a identidade anterior da Kyla, porém apreciaria que mais informações tivessem sido dadas, sobretudo do que levou a que ela fosse reiniciada. Já que não foi o caso, creio que leremos mais acerca disso nos volumes que se seguem :) 
Gostei imenso e aconselho. Esta é uma saga que quero continuar :)

4 comentários:

  1. Quero tanto ler, com a tua opinião ainda com mais vontade fiquei!!!

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    1. olá, ainda bem, eu gostei imenso, penso que também irás gostar! :)
      Boas leituras bjo

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  2. Tenho-o em Inglês e agora mal posso esperar para o começar e trocar ideias contigo :) beijinhos

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  3. Tenho-o em Inglês e agora mal posso esperar para o começar e trocar ideias contigo :) beijinhos

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