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sábado, 16 de maio de 2020

Mary Hades [Mary Hades 1], de Sarah Dalton - Opinião

Título original - Mary Hades
Saga: Mary Hades #1
Sinopse: Not many seventeen year old girls have a best friend who’s a ghost, but then Mary Hades isn’t your average teenager.
Scarred physically and mentally from a fire, her parents decide a holiday to an idyllic village in North Yorkshire will help her recover. Nestled in the middle of five moors, Mary expects to have a boring week stuck in a caravan with her parents. Little does she know, evil lurks in the campsite…
Seth Lockwood—a local fairground worker with a dark secret—might be the key to uncovering the murky history that has blighted Nettleby. But Mary is drawn to him in a way that has her questioning her judgement.
Helped by her dead best friend and a quirky gay Goth couple, Mary must stop the unusual deaths occurring in Nettleby. But can she prevent her heart from being broken?
The first in a series of dark YA novels, Mary Hades follows on from the bestselling Kindle Single 'My Daylight Monsters'. A spine-tingling tale with romance, readers will be shocked and entertained in equal measure.


Opinião:
Tencionava ler este volume logo após My daylight monsters, o que não se proporcionou, mas agora com imenso tempo livre entre mãos devido à quarentena imposta, peguei nele.
Como sabem, o volume anterior foi do meu agrado. Jamais tinha gostado tanto de um livro que não integra a numeração de livros originais pensados para uma saga, sendo o referido, o volume 0,5. Ou assim o julguei, depois vim a descobrir que afinal Mary Hades é que partiu da ideia iniciada em My daylight monsters.
A acção decorre alguns meses após os acontecimentos do hospital Magdelene, os pais da Mary tentam-lhe proporcionar algum sentido de normalidade e vão de férias para um parque de caravanas no norte da Inglaterra.
Com eles, vai também a melhor amiga, agora fantasma, Lacey, que morreu no final do volume precedente. Mary é a única que pode vê-la, apesar de apreciar a sua companhia, sente-se culpada pela sua morte.
O que ia ser uma semana de tranquilidade no campo, rapidamente se torna agitada com o aparecimento de uma das "coisas". Isso é um mau presságio, que logo vemos, precede uma morte. 
Quanto mais a Mary descobre sobre a localidade, mais nota que algo sinistro está no epicentro de mortes que têm vindo a ocorrer. É então que olha para a história da vila, e parece ter achado a origem macabra dos acidentes.
Achei curioso a Lacey falar das possibilidades pós-morte, especialmente, quando refere que com elevada concentração, podia revelar-se a humanos sem sensibilidade para o paranormal, e igualmente, com treino, consegue ter, própria e gradualmente, algum contacto com objectos.
Ao revelar-se ao Neil, a Lacey acaba por desabafar os seus medos e frustrações, algo que não tinha partilhado com a Mary antes. Isto mostra-nos uma realidade; por vezes somos tão próximos das pessoas, que não conseguimos nos abrir totalmente, podendo ser mais fácil se expressar com alguém que disponha de outra perspectiva, e que não temos receio que vá ficar facilmente magoado/preocupado.
Relativamente ao Seth, quanta consideração, e às vezes a roçar o cavalheirismo! Foi bom ele ter surgido, o que quer que fosse, sabíamos que iria ser por apenas uma semana, mas mesmo assim...Quantas vezes as pessoas falam sobre "não importa o tempo que dura, mas o que se vive com a pessoa"? (ou algo do género) Parece-me que esse foi outro aspecto que a autora quis transmitir. Por vezes as pessoas entram na nossa vida e têm tanto impacto, que alteram a nossa visão e percepção das coisas.
Fiquei bastante surpresa quando descobri o segredo obscuro que carregava. Foi um bocado chocante mas de facto era a chave para o que vinha acontecendo em Nettelby.
Pouco tempo se passou, porém os laços que os personagens criaram, aquilo que viveram e o que viram, foi bem impactante nas suas vidas, cada um à sua maneira. Com isso, surgiram decisões e consequências, todavia houve também descoberta. A Mary encontrou um propósito para utilizar o seu dom e decide persegui-lo, com a Lacey.
Numa nota final, o conceito do Athame, o que permite e como funciona, está muito interessante, com certeza voltaremos a vê-lo em acção brevemente.
★★★★

Book trailer 

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