Marcadores

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Falling into place, de Amy Zhang - Opinião

Título original - Falling into place
Sinopse: Inertia, force, mass, gravity, velocity, acceleration... cause and effect.
Liz Emerson doesn't understand any of it.
But I do.
I understand how we fall. Where we fall. Why we fall.
I understand her sadness and loneliness and silence, her shattered heart.
It doesn't have to be this way, does it?
It wasn't always this way, was it?
Stay alive, Liz Emerson, stay alive.

On the day Liz Emerson tries to die, they had reviewed Newton's laws of motion in physics class. Then, after school, she put them into practice by running her Mercedes off the road. Why did Liz Emerson decide that the world would be better off without her? Why did she give up? The nonlinear novel pieces together the short and devastating life of Meridian High's most popular junior girl. Mass, acceleration, momentum, force—Liz didn't understand it in physics, and even as her Mercedes hurtles toward the tree, she doesn't understand it now. How do we impact one another? How do our actions reverberate? What does it mean to be a friend? To love someone? To be a daughter? Or a mother? Is life truly more than cause and effect? Amy Zhang's haunting and universal story will appeal to fans of Lauren Oliver, Gayle Forman, and Jay Asher.

Opinião:
A segunda leitura do book club, desta vez sob o género da literatura contemporânea.

A Liz é jovem, bonita, popular e tem amigos valiosos, está no seu auge. Ou assim todos o julgam mas apenas ela sabe como se sente, pelo que decide suicidar-se, encenando um acidente de carro.
O que resume esta obra? Um livro triste que aborda o bullying, depressão e suicídio.
Tem algumas memórias boas mas na maioria, relatam momentos de infelicidade para a protagonista ou para quem sofreu pelas suas mãos, de uma maneira ou de outra. Não senti conexão com a Liz e confesso que a certa altura, eu apenas queria descobrir a identidade do narrador, que foi a grande surpresa deste livro.
Não me pareceu que a obra fosse uma história de redenção, na verdade, pareceu mais uma jovem que reconhece que "praticou o mal" e que se não fosse por isso, as pessoas estariam com menos problemas. Da mesma forma que ela reconhece isso, reconhece também que ficava impune. Isto aliado à sensação de solidão e aos problemas pessoais, impulsionaram a sua decisão de pôr término à vida.
A sua posição de alta popularidade a fez manter uma fachada, porém toda a sucessão de eventos a deixaram num estado de depressão da qual ninguém suspeitou.
Agora numa nota importante, esta foi a jornada de uma rapariga que precisava de ajuda e não soube como a pedir. Todos temos problemas mas não precisamos de os manter só para nós, sobretudo nesta altura do COVID-19, que está a amplificar emoções. Procurem ajuda ou talvez comecem por arranjar alguém para desabafar, que creio que ajuda a tirar algum peso do peito, não é preciso passar por isso sozinho.
★★★

Sem comentários:

Enviar um comentário