sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Morning star [Red rising 3], de Pierce Brown - Opinião

Título original - Morning star
Saga: Red rising #3
Sinopse: Darrow would have lived in peace, but his enemies brought him war. The Gold overlords demanded his obedience, hanged his wife, and enslaved his people. But Darrow is determined to fight back. Risking everything to transform himself and breach Gold society, Darrow has battled to survive the cutthroat rivalries that breed Society’s mightiest warriors, climbed the ranks, and waited patiently to unleash the revolution that will tear the hierarchy apart from within.
Finally, the time has come.
But devotion to honor and hunger for vengeance run deep on both sides. Darrow and his comrades-in-arms face powerful enemies without scruple or mercy. Among them are some Darrow once considered friends. To win, Darrow will need to inspire those shackled in darkness to break their chains, unmake the world their cruel masters have built, and claim a destiny too long denied—and too glorious to surrender.



Opinião:
Eis a conclusão da saga que reuniu seguidores um pouco por todo o mundo! Longe de ser um tipo de leitura que normalmente aprecio devido ao conteúdo violento e descrições explicitas de tortura e actos desumanos, a saga conseguiu despertar o meu interesse por se tratar de uma distopia. Resolvi experimentar e realmente acabei por gostar e querer acompanhar a tortuosa jornada do Darrow.
Depois daquele terrível desfecho do Golden son, Darrow foi dado como morto pela sociedade quando na verdade foi aprisionado e torturado pelo Chacal. Passado um ano, o ponto de partida deste volume é o seu resgate.
Num acto de coragem, Ares libertou e difundiu em grande escala o vídeo do Darrow a ser "entalhado", de Vermelho a Dourado e todos ficaram a saber a verdade sobre o homem por detrás de todos aqueles feitos grandiosos. Tal gesto, motivou raiva de um lado mas do outro lado simbolizou uma conquista e um sopro de esperança. 
[Pode conter spoilers]
Darrow foi posto a par da actualidade e ficou contente por saber que os Filhos de Ares se mantiveram, mesmo após a morte do seu líder. A salvação de alguns vermelhos e o seu deslocamento para um local seguro, bem como o resgate do herói foram levados a cabo pelo actual Ares, que jamais acreditou que ele estava morto. 
Passado um período de recobro e com Victra do lado dos bons, estava na hora de traçar uma nova estratégia e reestruturar o sistema, pois o modo como os Filhos tinham actuado não tinha sido impactante nem parecia estar a ir longe.
Assim sendo e com o apoio dos seus amigos, novas (e impensáveis!) alianças são propostas junto de cores altas e baixas cores, e planos ousados são levados a cabo, tudo por um propósito, tudo por um melhor futuro, sem correntes, de igualdade e justiça.
Uau...que livro fascinante, adorei-o, talvez a obra que mais gostei de ler este ano! É uma verdadeira montanha russa, com altos e baixos que despertaram muitas emoções, inclusive tive que fazer uma pausa quando uma personagem foi atingida inesperadamente seis vezes no tronco! Bem, na verdade não consegui ficar muito tempo afastada do livro, pelo que retomei passados alguns dias.
À parte das baixas da guerra e outras perdas estimadas, apreciei verdadeiramente a inteligência, a estratégia e ousadia que caracterizam o livro e fiquei deveras satisfeita com o rumo e desfecho da saga. Aconselho vivamente ;)

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