Editora: Porto editora
Sinopse: Esta é a história de Zorbas, uma gato grande, preto e gordo. Um dia, uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.
Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse momento dramático lhe é obrigado a fazer: não só criará a pequena gaivota, como também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário, Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é fácil, sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota...
Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético.
Opinião:
Já andava para ler algo deste autor há imenso tempo e realmente não me recordo se cheguei a ler algum dos seus trabalhos, na época que andava na escola.
Pode-se dizer que o título da obra resume o que se trata na narrativa porém é muito mais do que isto. É uma história de uma promessa e de todo o percurso percorrido para manter a palavra e atender ao pedido de uma mãe prestes a falecer. É uma história de honra, amor e perseverança, contada de um modo simples e fluído, de modo que se torna própria para leitores "de palmo e meio".
A acompanhar o texto, encontramos bonitas ilustrações que enriquecem a obra e permitem-nos assimilar as personagens do modo que o autor os idealizou. Imagino que isto seja um bónus para leitores mais distraídos e não só.
Esta foi uma leitura rápida e simples, com uma mensagem de carinho e altruísmo.
★★★
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