domingo, 12 de novembro de 2017

Pandemonium [Delirium 2], de Lauren Olivier - Opinião

Título original - Pandemonium
Saga: Delirium #2
Sinopse: The second book in Lauren Oliver’s remarkable New York Times bestselling trilogy about forbidden love, revolution, and the power to choose.
In this electrifying follow-up to Delirium, Lena is on a dangerous course that takes her through the unregulated Wilds and into the heart of a growing resistance movement. This riveting, brilliant novel crackles with the fire of fierce defiance, romance, and the sparks of a revolution about to ignite.


Opinião:
Após uma temporada afastada da saga, só agora retomei a leitura na esperança de terminar o desafio trilogia de 2017.
A narrativa alterna entre o antes e o agora. Somos convidados a acompanhar a integração da Lena junto dos novos companheiros, longe da sociedade, a sua adaptação, e paralelamente, a sua vida como membro integrante da rebelião em Manhattan.
A Lena e o Alex foram juntos até à cerca mas ele foi atingido e ficou para trás a sangrar, ao passo que ela passou. Ele assim o quis. Passaram-se dias e a Lena quase morreu em território selvagem, porém foi resgatada e juntou-se aos seus salvadores.
Ela aprende a levar uma vida à margem da sociedade, e com o passar do tempo alia-se aos rebeldes.
Em Brooklyn, ela tem uma nova identidade e integra um grupo que apela para que a intervenção da cura seja realizada antes da maioridade. A sua tarefa é observar Julian, o filho do líder do movimento.
Durante uma manifestação, os dois são raptados e mantidos em cativeiro. Na luta pela sobrevivência, eles aliam-se apesar de estarem em lados opostos, porém algo não bate certo...
[Pode conter spoilers]
Não sabia o que esperar deste volume mas com certeza surpreendeu pela positiva. Achei bem mais interessante do que o primeiro! Vemos a transformação da Lena, que passa de menina para mulher, apesar das circunstâncias não serem as melhores, ela passa de ingénua a guerreira, de sobrevivente a lutadora, e torna-se rebelde. Luta por uma causa.
Gostei de conhecer o Julian, o rapaz sofreu muito desde criança, merece apenas coisas boas e ser amado. Mas ele teme o delírio, até conhecer a Lena. Não a Lena de Manhattan, a do antes.
Quando estão em cativeiro, os jovens abrem-se um com o outro, falam de coisas que não deviam, deixam cair a máscara. Foi disso que mais gostei, de mostrarem a sua verdadeira natureza, de se exporem, permitiu-nos conhecê-los melhor e fez com que se aproximassem. O que me leva a outro aspecto que adorei.
Agradou-me imenso que a autora trouxesse a esperança para estas páginas, no sentido que é possível amar novamente após uma perda inestimável de um amor.
Sendo que o amor é erradicado aquando do procedimento e que pouco se sabe dos que ousaram amar, o facto da autora fazer com que a Lena permitisse encontrar o amor novamente trouxe mais valor à história.
Que bom que tivemos uma pista acerca da mãe da protagonista, foi interessante, bem como aquele final inesperado!! Atiçou a curiosidade para o volume final. Aconselho :)
Este livro também serviu para outro tópico do TBR jar challenge, ler literatura distópica.

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