quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

The darkest part of the forest, de Holly Black - Opinião

Título original - The darkest part of the forest
Sinopse: Children can have a cruel, absolute sense of justice. Children can kill a monster and feel quite proud of themselves. A girl can look at her brother and believe they’re destined to be a knight and a bard who battle evil. She can believe she’s found the thing she’s been made for.
Hazel lives with her brother, Ben, in the strange town of Fairfold where humans and fae exist side by side. The faeries’ seemingly harmless magic attracts tourists, but Hazel knows how dangerous they can be, and she knows how to stop them. Or she did, once.
At the center of it all, there is a glass coffin in the woods. It rests right on the ground and in it sleeps a boy with horns on his head and ears as pointed as knives. Hazel and Ben were both in love with him as children. The boy has slept there for generations, never waking.
Until one day, he does…
As the world turns upside down, Hazel tries to remember her years pretending to be a knight. But swept up in new love, shifting loyalties, and the fresh sting of betrayal, will it be enough?


Opinião:
Li este livro como opção para o desafio Faerie deste ano. Andava à procura de um stand alone para não ficar com mais uma saga pendente no final do ano, e deparei-me com este numa listopia do GR. Sem ter tido contacto com o trabalho da autora, optei por ser esta a introdução, já que outros títulos estão no meu TBR challenge.
Numa cidade onde co-habitam humanos e fairies, dois irmãos têm uma paixão platónica por um ser que vive na floresta. Ele estava adormecido há muitas gerações, mas agora a maldição foi quebrada.
Há algo perigoso à solta que está a atacar os habitantes de Fairfold, e a Hazel sente que tem que agir. Ao receber pistas misteriosas, ela comparece numa festa fairie a fim de obter informações e descobre que tem sido peão do rei Oberin devido a uma dívida antiga.
Decidida a salvar a cidade, tem que contactar o seu outro eu e descobrir a espada mágica antes que seja tarde demais ou tudo estará perdido para sempre!
Muitas vezes neste tipo de livros, os autores optam por deixar os humanos na ignorância quanto à existência dos Fae. Pois bem, aqui esse não é o caso. Os locais sabem o que habita na floresta e conhecem a etiqueta e regras que permitem a co-habitação na cidade. Sem dúvida causou uma boa impressão não só a mim, como a leitores pelo mundo fora.
Este livro YA de fairies difere dos outros que li até agora, pois tem dois familiares que desejam o mesmo príncipe. Devo referir que são um casal de irmãos e que o príncipe beija ambos a certo ponto, deixando-nos confusos quanto à sua orientação sexual e preferência. Esta prospectiva foi interessante e a autora deixa-nos o suspense até perto do final.
Aqui a personagem feminina é a cavaleira ao invés de um homem, uma decisão atípica mas que agradou imenso. Dividida entre o seu eu do dia e sem memórias do seu eu da noite, gostei de ler que alguns reflexos e conhecimentos eram inerentes à personalidade que dominava.
Uma leitura rápida, que deixou vontade de conhecer outros trabalhos da autora. Aconselho.

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