segunda-feira, 18 de maio de 2020

Sister [Mary Hades 1.5], de Sarah Dalton - Opinião

Titulo original - Sister
Sinopse: In 1997 Isabel Quirke sits down to write a letter to her sister. A letter she never intends to send. Within the pages of that letter she describes the frightening events that lead up to the disintegration of their relationship.
Susan Quirke, before she became Susan Hades--mother of Mary--goes through a transformation so extreme it changes her forever. Her younger sister Isabel can only watch.
This short story can be read as a companion to the Mary Hades series.

Opinião:

Terminada Mary Hades, lancei-me de imediato em Sister, que seria o volume 1.5 da saga da britânica Sarah Dalton. A obra inicia-se com a acção no tempo presente, com a Mary a ir visitar a tia Izzy para verem a passagem do mesmo cometa que passou, quando a sua prima, Lila nasceu. Tudo acerca da Lila sempre foi fascinante, mas apesar disso, foi Mary que nasceu com o dom. 
Ali, algo sucede e julgo que isso é que dá o mote à introdução da carta, uma memória distante. É então que a narração passa a ser relativa ao passado, uma carta da Izzy para a Susan, mãe da Mary, quando ainda eram jovens.
Achei que estava a ser uma história emocionante, sobre perda. Sobre feridas do passado que ficam abertas por muito tempo. Sobre seguir em frente. À medida que fui lendo, a missiva foi "se desenrolando", e a memória foi sendo revelada, o meu pensamento mudou, assim como a minha forma de estar. 
Não sei do que eu podia estar à espera, mas garanto que nunca imaginei aquilo. Fui tomada de surpresa e não conseguia parar de ler. Arrepios tomaram conta de mim. Até agora nem sei se entendi tudo bem.
Não vou tecer grandes comentários pois não quero estar aqui a fazer revelações, sobretudo sendo uma obra curta. Imagino que terá sido escrita para introduzir uma ideia para o livro seguinte, algum aspecto de relevo que será explorado, ou simplesmente para se conhecer parte da história familiar, e ficarmos a saber que a Mary não foi a única com o sobrenatural no seu histórico. É capaz de ter sido o volume com mais horror até agora.
Ficamos a saber sobre a família materna da Mary, nomeadamente sobre a sua mãe, o seu passado enquanto jovem e da sua relação com a Izzy, a sua irmã mais nova,
Aqui assistimos, sob diversas perspectivas (aconteceu com algumas personagens), que uma decisão estúpida e inconsequente, para nos fazer sentir mais vivos ou, reforço, apenas mesmo por estupidez, pode dar para o torto, de forma rápida e permanente. E os seus efeitos vão estar lá, esperando. Muitas vezes, não apenas para quem perpetua as acções, mas envolvendo também quem os rodeia, magoando quem os ama. 
★★★

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