domingo, 14 de setembro de 2014

O principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry - Opinião

Titulo original - Le petit prince 
Editorial Presença.
Sinopse: Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas. O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis» de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida.


Opinião:
Quantos de nós lemos O principezinho quando éramos crianças? Naquela altura talvez nos fosse mais apelativo as ilustrações do que a história propriamente dita. É um livro pequeno, de leitura rápida e com várias gravuras, tornando-o ideal para os mais novos. 
Há uns tempos estava a fazer umas arrumações e quando o reencontrei, voltei a lê-lo. Obviamente havia muita coisa que uma criança simplesmente não tem capacidade de entender, pelo que tive uma percepção diferente desta vez.
O protagonista mora num planeta pequeno com 3 vulcões e uma rosa. Um dia decide ir explorar outras paragens. Depara-se com várias personagens bem diferentes entre si que lhe despertam curiosidade, então ele questiona sempre qualquer coisa, sem nunca retirar a pergunta, e nota-se que até algumas bem simples atrapalham alguns adultos. É apenas quando chega à Terra que depara-se com um piloto preso no deserto devido a problemas no avião, e é a partir desta
interacção que os personagens acabam por se entreajudar. É um livro
que permite várias entendimentos e interpretações, bom para ler em qualquer idade.

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