Editora: Civilização Editora
Sinopse: «Durante o sono, a minha mente apagará tudo o que fiz hoje. Amanhã acordarei como acordei hoje de manhã. A pensar que ainda sou uma criança. A pensar que tenho toda uma vida de escolhas pela frente…»
As memórias definem-nos. O que acontece se perdemos as nossas memórias cada vez que adormecermos? O nosso nome, a nossa identidade, o nosso passado, até mesmo as pessoas de quem gostamos - tudo perdido numa noite. E a única pessoa em quem confiamos poderá estar a contar-nos apenas metade da história. Bem-vindos à vida de Christine.
Opinião:
Esta leitura adaptou-se ao desafio diversidade literária de Junho, ler suspense ou mistério. Já estava na minha lista de livros a ler, e o facto de ter sido o seleccionado no grupo de leituras conjuntas do GR foi o empurrãozinho que faltava para lê-lo agora.
Christine é uma mulher de 47 anos que ao acordar crê ainda ser uma jovem com uma vida inteira pela frente. A cada amanhecer ela é confrontada com a sua triste sina, teve um acidente que a deixou amnésica e quando dorme, volta a perder as memórias do presente dia. Então ela acorda num local irreconhecível, junto de um homem estranho que diz ser o seu esposo, Ben.
Uma vez que o seu marido recusa-se a prolongar testes e tentativas de reabilitação que apenas lhe causam sofrimento, ela optou por encontrar-se em segredo com um médico que a encorajou a escrever o seu dia a dia num diário, que deverá ser igualmente secreto.
É assim que os dias vão passando e vamos descobrindo aspectos da sua vida, contudo quanto mais se avança mais se notam disparidades e torna-se evidente que algo não bate certo e a sua história parece estar a ser reescrita de diferentes modos. Em quem podemos confiar quando nem nos conhecemos a nós próprios?
Muito se falou acerca desta obra, tendo suscitado grande interesse junto dos leitores e inclusive foi considerado por alguns como uma brilhante estreia. Eu achei bastante intrigante e realmente tinha vontade de ler o livro mas pareceu-me um bocado repetitivo e confesso que por vezes essas partes aborreciam-me um pouco.
Contudo sendo a personagem amnésica, é até compreensível a extensão de algumas situações cíclicas. Seja como for, cada vez que lemos acerca do seu passado, ficamos "com a pulga atrás da orelha" quando eventos são descritos de maneira diferente. Ficamos na dúvida "é pelo bem da protagonista ou há algo mais ali?"
À medida que o final se aproxima, a trama fica mais densa, somos surpreendidos com a realidade e com evolução da história a um ritmo alucinante. A acção converge para uma situação inimaginável a qual dá um novo fôlego à obra, aconselho.
Uma vez que o seu marido recusa-se a prolongar testes e tentativas de reabilitação que apenas lhe causam sofrimento, ela optou por encontrar-se em segredo com um médico que a encorajou a escrever o seu dia a dia num diário, que deverá ser igualmente secreto.
É assim que os dias vão passando e vamos descobrindo aspectos da sua vida, contudo quanto mais se avança mais se notam disparidades e torna-se evidente que algo não bate certo e a sua história parece estar a ser reescrita de diferentes modos. Em quem podemos confiar quando nem nos conhecemos a nós próprios?
Muito se falou acerca desta obra, tendo suscitado grande interesse junto dos leitores e inclusive foi considerado por alguns como uma brilhante estreia. Eu achei bastante intrigante e realmente tinha vontade de ler o livro mas pareceu-me um bocado repetitivo e confesso que por vezes essas partes aborreciam-me um pouco.
Contudo sendo a personagem amnésica, é até compreensível a extensão de algumas situações cíclicas. Seja como for, cada vez que lemos acerca do seu passado, ficamos "com a pulga atrás da orelha" quando eventos são descritos de maneira diferente. Ficamos na dúvida "é pelo bem da protagonista ou há algo mais ali?"
À medida que o final se aproxima, a trama fica mais densa, somos surpreendidos com a realidade e com evolução da história a um ritmo alucinante. A acção converge para uma situação inimaginável a qual dá um novo fôlego à obra, aconselho.
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