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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Bad Boys Don't Fall [Bad Boys Don't Die 3], de B.B. Easton - Opinião

Título original -
Bad Boys Don't Fall
Saga: Bad Boys Don't Die #3
Sinopse: I knew my fate the moment I surrendered.
I’d seen the public executions on TV.
No jury. No bail.
Just a hole in the ground and a bullet between the eyes, broadcast live in high-definition.
There are worse ways to die, I told myself. I was doing the right thing, exchanging my life for Rain’s. Survival wasn’t everything.
But the moment I heard those steel bars close behind me, I remembered who the f*ck I am.
A good man would sacrifice himself for his woman.
I’m gonna survive for mine.
Or die trying.

Opinião:
A conclusão da saga Bad boys don't die, chega sob o título Bad boys don't fall. Tanta coisa acontece, envolvendo imensas pessoas com o mesmo objectivo: sobreviver.
Este volume dá continuidade a esta história sobre dor, amor, perda, sofrimento e esperança, ainda com os pontos de vista da Rain e do Wes. 
É visível o amadurecimento e crescimento pessoal das personagens neste livro, sobretudo com o que está em jogo, é agora ou nunca. Acho que isto foi um dos pontos fortes deste volume.
A narrativa prendeu-me e eu quis sempre ler mais, apesar de achar um pouco apressada e de muita coisa ter acontecido por acaso ou por sorte. O desfecho foi satisfatório e fiquei com alguma curiosidade relativamente a ler mais romances apocalípticos.
★★★

Anteriormente tinha sido publicado como Dying for Rain, a capa segue abaixo:

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Bad boys don't stay [Bad Boys Don't Die 2], de B.B. Easton - Opinião

Título original -
Bad boys don't stay
Saga: Bad Boys Don't Die #2
Sinopse: No getting attached.
Leave before you get left.
Supplies. Shelter. Self-defense.
Survival above all else.
I’ve lived my life by a strict set of rules—rules that have kept me alive, rules that have kept the nightmares of my past at bay. But the moment I met her, I crossed all of them out with a giant X and scrawled the words Protect Rainbow Williams next to them in murderous block letters. That’s all I cared about. Keeping her safe. Keeping her—period.
But Rain doesn’t need me to protect her anymore. The danger is still out there—it’s everywhere—but she has her little found family now, a roof over her head, food on the table … him.
And I have nobody to blame but myself.
In my world, rules aren’t made to be broken.
They’re made to keep you from breaking.
A mistake I won’t make again. Because without Rain, there won’t be anything left of me to break.

Opinião:
Depois aquele final super inesperado de Praying for Rain, lancei-me imediatamente nesta leitura pois não quis perder nem uma pitada da emoção. 
Ficamos a par das verdades por trás do Apocalipse - e digo-vos isto: foi verdadeiramente horripilante! E a partir daqui o Mundo desceu para um estado de maior caos, escuridão e desespero.
Apesar de terem sido introduzidas novas personagens e cenários, achei que a narrativa foi um bocado parada em várias passagens, no sentido que aconteciam várias coisas mas não se passava nada. Apesar disso ainda houve suspense e foi um livro bastante emocional, com cada um a lidar com os seus demónios interiores.
Mais uma vez, ficamos com uma revelação inesperada no final do livro que nos deixa a ansiar pelo próximo volume.
Anteriormente tinha sido publicado com o título Fighting for Rain, vejam a capa abaixo:
★★★

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Praying for Rain [Bad Boys Don't Die 1], de B.B. Easton - Opinião

Título original -
Praying for Rain
Saga: Bad Boys Don't Die #1
Sinopse: “None of this matters, and we’re all going to die.”
With only three days left until the predicted apocalypse, the small town of Franklin Springs, Georgia, has become a wasteland of abandoned cars, abandoned homes, abandoned businesses, and abandoned people. People like Rainbow Williams.
Rain isn’t afraid of dying. In fact, she’s looking forward to it. If she can just outrun her pain until April 23, she’ll never have to feel it at all.
“Supplies. Shelter. Self-defense.”
Wes Parker has survived every horrible thing this life has thrown at him with nothing more than his resourcefulness and disarming good looks. Why should the end of the world be any different? All he needs are some basic supplies, shelter, and a sucker willing to help him out, which is exactly what he finds when he returns to his hometown of Franklin Springs.
As society crumbles, dangers mount, and secrets refuse to stay buried, two lost souls are thrust together in a twist of fate—one who will do anything to survive and one who can’t wait to die.
Perhaps, together, they can learn how to live.
Before their time runs out.

Opinião:
Já tinha imenso tempo que eu não lia uma distopia, voltei ao género com este primeiro volume de uma saga de três livros. No meu ver, podia aproveitar esta oportunidade e completar o desafio de ler uma trilogia durante o ano.
A narrativa decorre numa época pré-apocalíptica, na qual todos têm pesadelos recorrentes que lhes mostram quando será o derradeiro dia: 23 de Abril. A esperança, o bom senso e a humanidade das pessoas "saiu de cena" e o que sobrou é a tenebrosa realidade descrita.
A Rain e o Wes têm personalidades completamente opostas mas fazem um casal que se completa.
Achei a história cativante, repleta de acção, foram muitos acontecimentos em tão pouco tempo e várias cenas sensuais e bem descritivas. No final ficamos com um cliffhanger muito inesperado.
Este livro foi mais tarde re-lançado com um novo look e um outro título Bad boys don't die. Vejam a capa que acompanhou a nova versão:
★★★

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Queen song [Red queen 0.1], de Victoria Aveyard - Opinião

Título original - Queen song
Saga: Red queen #0.1
Sinopse: Queen Coriane, first wife of King Tiberias, keeps a secret diary—how else can she ensure that no one at the palace will use her thoughts against her? Coriane recounts her heady courtship with the crown prince, the birth of a new prince, Cal, and the potentially deadly challenges that lay ahead for her in royal life.

Opinião:
Já afastada desta saga há imenso tempo, não me recordava muito do enredo, excepto alguns pontos chave. Confesso que tenho o volume 2 a apanhar pó há anos, então optei pela reintrodução com esta breve história.
Somos sugados por este universo pela mão da Coriane, uma Prateada de uma família não proeminente que conquista o coração do príncipe herdeiro, Tibe. Conhecemo-la na adolescência, altura em que começa a manter um diário.
Somos introduzidos ao modo como vive, à relação com os familiares, ao seu carácter curioso, às rivalidades que desperta. Ela não é a típica mocinha que esperam que seja, embora se esforce, mas é esta sua faceta distinta que cativa Tibe.
Quezílias surgem na sociedade quando percebem que a Prova Real não terá lugar. Essa é a competição para eleger a "filha mais talentosa" que é quem se casa com o futuro rei. Muitos ficam desagradados. A Coriane escreve no diário as suas frustrações e medos: acontecimentos posteriores ao matrimónio levantam suspeitas de ter a mão de algum malfeitor. 
A impressão que eu fiquei, é que apesar de ela ter agido e procurado se informar, de algum modo, algo lhe escapou. Lembrei-me também do ditado popular, "se queres alguma coisa, fecha a boca e não digas a ninguém". Foi a partir desse instante que as coisas melhoraram, ainda que temporariamente. Isso, e ter arranjado um silenciador.
Já se sabia do destino trágico que a rainha Coriane teve, houve menção no volume Rainha vermelha. Contudo, após esta leitura, fica bem evidente que certas pessoas não olham a meios para atingir os fins. 
Fiquei na dúvida se a opositora se tornou dama de companhia ou se terá manipulado alguém, para que pudesse ter acesso ao diário, e ainda, se manipulou apenas a condição mental ou também a atitude da rainha.
Os aspectos positivos que mais me chamaram a atenção foram: a relação ser fruto de amor verdadeiro, o facto da rainha dar valor aos Vermelhos e a maneira como interagia com o Cal, especialmente, montando juntos os brinquedos que ele estragava.
★★★

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Reached [Matched 3], de Ally Condie - Opinião

Título original - Reached
Saga: Matched #3
Sinopse: After leaving Society to desperately seek The Rising, and each other, Cassia and Ky have found what they were looking for, but at the cost of losing each other yet again. Cassia is assigned undercover in Central city, Ky outside the borders, an airship pilot with Indie. Xander is a medic, with a secret. All too soon, everything shifts again.

Opinião:
Não sei porque demorei tanto tempo para ler esta saga, foi uma leitura muito espaçada (pausas extensas entre volumes). Gosto bastante da saga, então fiquei parva ao perceber que levou-me imenso tempo para conclui-la.
No terceiro volume da saga, finalmente a revolução ocorre! Mas com ela vem um surto da Praga, tudo é posto em causa, e cabe ao Piloto e ao nosso trio fantástico salvar o povo.
[Pode conter spoilers]
A história teve contornos inesperados, jamais iria pensar na possibilidade de um surto de uma doença e de que iria servir como sinalética para o inicio da revolução! O piloto revela-se na altura certa e com a cura. 
Porém numa reviravolta do enredo, dá-se uma mutação e as coisas ficam descontroladas. É mais nessa fase que a história desenvolve e densenrola-se, estando o nosso trio em cidades diferentes e cada qual a desempenhar o papel que lhe foi atribuido pelos rebeldes. 
Nesta obra ainda há um quê de triângulo amoroso mas isso fica fora de questão a determinado momento (sem revelações!) e agradou-me a escolha :) honestamente, gostei dos dois rapazes então até entendo que ela tivesse sentimentos por ambos.
Algumas questões foram enfim respondidas sobretudo se a Cassia era imune ao comprimido vermelho, o porquê de alguns serem imunes e como o Ky apareceu no micro cartão da Cassia! 
Fiquei muito satisfeita ao descobrir acerca da bisavó da protagonista ter sido Piloto :) e o desfecho da saga agradou-me, especialmente porque deixa esperança de que melhores dias virão e há liberdade de escolha. Aconselho vivamente ;)

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Requiem [Delirium 3], de Lauren Olivier - Opinião

Título original - Requiem
Saga: Delirium #3
Sinopse: Now an active member of the resistance, Lena has transformed. The nascent rebellion that was underway in Pandemonium has ignited into an all-out revolution in Requiem, and Lena is at the center of the fight. After rescuing Julian from a death sentence, Lena and her friends fled to the Wilds. But the Wilds are no longer a safe haven. Pockets of rebellion have opened throughout the country, and the government cannot deny the existence of Invalids. Regulators infiltrate the borderlands to stamp out the rebels.
As Lena navigates the increasingly dangerous terrain of the Wilds, her best friend, Hana, lives a safe, loveless life in Portland as the fiancée of the young mayor.Requiem is told from the perspectives of both Lena and her friend Hana. They live side by side in a world that divides them until, at last, their stories converge.


Opinião:
O desfecho da saga Delirium chega com Requiem. Acabei de ler Pandemonium e achei fantástico, na verdade foi o melhor dos três na minha opinião. Lancei-me imediatamente de cabeça neste terceiro volume, tão entusiasmada que estava. Pensei "ele está vivo e agora?" Quis logo descobrir. Não sei bem o que esperava mas teve lógica o que se passou (algumas coisas).
Com o aumento da população de inválidos a crescer à margem das cidades e com as manifestações de actividades dos rebeldes, os governos não puderam mais negar a sua existência. Então tomaram medidas para combater a ameaça e adentraram nos "Wilds". 
A ideia era reduzir os números e esmagar o movimento. Quebrar o espírito dos inválidos. Contudo o efeito foi o oposto.
Em Pandemonium tinhamos o antes e o agora, neste livro temos dois pontos de vista, o da Lena e o da Hana. Isto dá-nos perspectivas de ambos os lados praticamente em simultâneo, dos rebeldes e um pouco do governo, devido às ligações da Hana à alta sociedade.
Ao acompanharmos os dois pontos de vista, fica iminente o encontro das antigas melhores amigas. Muita coisa mudou, a Hana foi curada e agora estão em lados opostos. Descobrimos uma grande revelação do passado e isso agita os alicerces daquela amizade. Agradou-me ainda haver vestígios da antiga Hana e de ela querer ajudar a Grace.
Gostei tanto do volume 2 que dei por mim a torcer para a Lena ficar com o Julian mas o primeiro amor deixa sempre marca, não é? Porém as coisas não foram pretas ou brancas, houve ali um bocado de cinzento (apesar de claramente amar Alex, havia sentimentos por Julian), e nem houve um desfecho conclusivo no final da história, refiro-me tanto à parte romântica como à parte da revolução.
Tive algumas surpresas neste volume, umas agradáveis outras nem tanto, mas de uma forma geral gostei da história e dos reencontros, sobretudo com a mãe da Lena e com a Grace. Aconselho :)

domingo, 12 de novembro de 2017

Pandemonium [Delirium 2], de Lauren Olivier - Opinião

Título original - Pandemonium
Saga: Delirium #2
Sinopse: The second book in Lauren Oliver’s remarkable New York Times bestselling trilogy about forbidden love, revolution, and the power to choose.
In this electrifying follow-up to Delirium, Lena is on a dangerous course that takes her through the unregulated Wilds and into the heart of a growing resistance movement. This riveting, brilliant novel crackles with the fire of fierce defiance, romance, and the sparks of a revolution about to ignite.


Opinião:
Após uma temporada afastada da saga, só agora retomei a leitura na esperança de terminar o desafio trilogia de 2017.
A narrativa alterna entre o antes e o agora. Somos convidados a acompanhar a integração da Lena junto dos novos companheiros, longe da sociedade, a sua adaptação, e paralelamente, a sua vida como membro integrante da rebelião em Manhattan.
A Lena e o Alex foram juntos até à cerca mas ele foi atingido e ficou para trás a sangrar, ao passo que ela passou. Ele assim o quis. Passaram-se dias e a Lena quase morreu em território selvagem, porém foi resgatada e juntou-se aos seus salvadores.
Ela aprende a levar uma vida à margem da sociedade, e com o passar do tempo alia-se aos rebeldes.
Em Brooklyn, ela tem uma nova identidade e integra um grupo que apela para que a intervenção da cura seja realizada antes da maioridade. A sua tarefa é observar Julian, o filho do líder do movimento.
Durante uma manifestação, os dois são raptados e mantidos em cativeiro. Na luta pela sobrevivência, eles aliam-se apesar de estarem em lados opostos, porém algo não bate certo...
[Pode conter spoilers]
Não sabia o que esperar deste volume mas com certeza surpreendeu pela positiva. Achei bem mais interessante do que o primeiro! Vemos a transformação da Lena, que passa de menina para mulher, apesar das circunstâncias não serem as melhores, ela passa de ingénua a guerreira, de sobrevivente a lutadora, e torna-se rebelde. Luta por uma causa.
Gostei de conhecer o Julian, o rapaz sofreu muito desde criança, merece apenas coisas boas e ser amado. Mas ele teme o delírio, até conhecer a Lena. Não a Lena de Manhattan, a do antes.
Quando estão em cativeiro, os jovens abrem-se um com o outro, falam de coisas que não deviam, deixam cair a máscara. Foi disso que mais gostei, de mostrarem a sua verdadeira natureza, de se exporem, permitiu-nos conhecê-los melhor e fez com que se aproximassem. O que me leva a outro aspecto que adorei.
Agradou-me imenso que a autora trouxesse a esperança para estas páginas, no sentido que é possível amar novamente após uma perda inestimável de um amor.
Sendo que o amor é erradicado aquando do procedimento e que pouco se sabe dos que ousaram amar, o facto da autora fazer com que a Lena permitisse encontrar o amor novamente trouxe mais valor à história.
Que bom que tivemos uma pista acerca da mãe da protagonista, foi interessante, bem como aquele final inesperado!! Atiçou a curiosidade para o volume final. Aconselho :)
Este livro também serviu para outro tópico do TBR jar challenge, ler literatura distópica.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Winter [Crónicas lunares 4], de Marissa Meyer - Opinião

Título original - Winter
Saga: Crónicas lunares #4 / The lunar chronicles #4
Sinopse: Princess Winter is admired by the Lunar people for her grace and kindness, and despite the scars that mark her face, her beauty is said to be even more breathtaking than that of her stepmother, Queen Levana.
Winter despises her stepmother, and knows Levana won't approve of her feelings for her childhood friend-the handsome palace guard, Jacin. But Winter isn't as weak as Levana believes her to be and she's been undermining her stepmother's wishes for years. Together with the cyborg mechanic, Cinder, and her allies, Winter might even have the power to launch a revolution and win a war that's been raging for far too long.
Can Cinder, Scarlet, Cress, and Winter defeat Levana and find their happily ever afters? Fans will not want to miss this thrilling conclusion to Marissa Meyer's national bestselling Lunar Chronicles series.


Opinião:

A inspiração para esta história de Winter foi a branca de neve, mas passou-se muito mais do que apenas uma madrasta com inveja da beleza da enteada. 
Decisões foram efectuadas e trajectos foram traçados, havia um trono por tomar e um legado de nascença que aguardava Cinder (aka Selene). Tirar Levana do trono não só salvaria o povo de Luna, como salvaria os habitantes da Terra e estabeleceria o equilíbrio entre o planeta e a lua. Devo ainda realçar que salvaria também a vida do nosso corajoso imperador Kai.
Queridos leitores, como sabem eu adorei completamente Cress!!!! E confesso que tinha altas expectativas para Winter...que ficaram um pouco aquém.
A princesa Winter é realmente adorável, tem altos valores morais e um coração de ouro, e apesar do facto da sua vertente romântica ser um amor impossível (um ingrediente sempre apetecível), o romance não me cativou! 
Sim, ele tudo faria por ela e sempre a colocou à frente de tudo e todos, salvou-lhe a vida inclusive, mas depois das fantásticas histórias anteriores, a verdade é que esta não foi nada de mais. Penso que muitos de vós concordam comigo e sabem exactamente ao que me refiro!
O momento mais curioso: saber se o procedimento experimental resultou na Winter e se lhe permitiu uma vida inteiramente "normal".
O momento mais surpreendente: descobrir a verdadeira Levana por baixo do véu, saber pelo que ela passou e ainda assim, ser capaz de infligir o mesmo noutra pessoa.
O pior momento: a inevitável guerra na Lua (incontáveis mortes e uma luta desigual e desequilíbrada).
O momento mais antecipado e o que mais gostei (chamem-me de romântica) foi quando o Thorne finalmente declarou o seu amor por Cress! <3 <3 ;D
O desfecho, de um modo geral agradou-me, deixa-nos com a perspectiva de um futuro melhor, que será mais justo, no qual haverá mais igualdade e consideração pelos seres vivos.
Gostei imenso da saga, recomendo :)

segunda-feira, 20 de março de 2017

Cress [Crónicas lunares 3], de Marissa Meyer - Opinião

Título original - Cress
Saga: Crónicas lunares #3 / The lunar chronicles #3
Editora: Editorial Planeta
Sinopse: Este não é o conto de fadas de que se lembra. Mas é o que não se vai esquecer.
Neste terceiro livro de Marissa Meyer, Cinder e o capitão Thorne estão escondidos com Scarlet e Wolf. Juntos, conspiram para derrubar a rainha Levana e impedir o seu exército de invadir a Terra.
A sua melhor esperança é Cress, uma jovem presa num satélite desde a infância e que apenas tem os netscreens como companhia. Todo este tempo passado a olhar para os ecrãs fez dela uma excelente hacker. Mas infelizmente, é obrigada a trabalhar para a rainha Levana, e recebeu ordens para localizar Cinder e o seu bonito cúmplice. Quando o ousado resgate de Cress corre mal, o grupo desmembra-se. Cress obtém por fim a liberdade, mas com um preço mais elevado do que jamais pensou. Entretanto, a rainha Levana não vai deixar nada impedir o seu casamento com o imperador Kai. Cress, Scarlet, e Cinder podem não ter sido designadas para salvar o mundo, mas são a única esperança do mundo.

Opinião:

Meus caros amigos, o terceiro volume da saga Crónicas lunares chega-nos com uma donzela em apuros presa num satélite, Cress.
A jovem hacker da coroa lunar é uma prisioneira em orbita e decidiu aliar-se a Cinder na sua missão de salvar o mundo. Se pelo caminho conquistar o divertido Thorne então é que todos os sonhos se realizam!
Porém a missão de resgate não corre como planeado, o grupo acaba por separar-se, e alguns saiem lesionados. O plano ainda é encontrar-se com o doutor em África então é para lá que a Cinder vai.
Paralelamente, acompanhamos o que se vai passando com Cress e Thorne que estão agora noutra zona. Além de estarem no desconhecido, o rapaz apresenta sequelas do impacto, agravando ainda mais a situação.
Somos também convidados a seguir os preparativos para o casamento do Kai com a Levana, e tudo o que envolve os acontecimentos naquela parte do mundo.
O livro até começa bem mas depois basicamente está tudo uma grande confusão! Ninguém sabe de ninguém, o plano original foi por água abaixo e alguma coisa tem de ser feita para deter a rainha lunática! Gostaram do trocadilho? xD
Após um volume brilhante, "Scarlet", pensei que este talvez não fosse seguir os mesmos passos (o que muitas vezes acontece em sequelas) mas a autora provou que consegue manter o ritmo. 
Em "Cress" não houve tanto o impacto romântico do anterior, mas houve mais acontecimentos, mais acção e mais "ah mãe, o que vai acontecer agora?". Foram uma série de eventos que em última instância mudaram o curso da história e levaram à guerra, que como todos tínhamos vindo a acompanhar, sabiamos que era inevitável, mais tarde ou mais cedo. Os motivos porém não são exactamente os esperados, venham daí e descubram vocês mesmos.
A adorável Cress que teve uma vida difícil, de exclusão e isolamento, finalmente realiza dois dos seus sonhos (ir para a Terra e conhecer o capitão Thorne) contudo a vida ainda lhe reserva muitas adversidades. A jovem porém dá-nos uma lição sobre perseverança, nalguns casos com um estímulo amigo, mas ainda assim não deixa de ser a moça sonhadora, apaixonada, inocente e doce que conhecemos.
Aquele Thorne é incrível! Carismático, engraçado e convencido, mostrou-nos um outro lado da sua personalidade que até então estava escondido por baixo de uma fronte de total desprendimento e despreocupação.
A Cinder continua a sua luta agora que acolheu o seu verdadeiro legado e destino. Empenhada em impedir que o imperador Kai se case com Levana, ela acredita ser a única maneira de salvar a vida dele e assim salvar o planeta do domínio lunar. Vamos ver como é que as coisas lhe correm. Aconselho vivamente :)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Delirium [Delirium 1], de Lauren Olivier - Opinião

Título original - Delirium
Saga: Delirium #1
Editora: Alfaguara
Sinopse: Houve um tempo em que o amor era a coisa mais importante do mundo. As pessoas eram capazes de ir até ao fim do mundo para o encontrar. Faziam tudo por amor. Até matar. Finalmente, no século XXII, os cientistas descobrem a cura para o delírio do amor, uma perigosa pandemia que infecta milhões de pessoas todos os anos. E o governo passa a exigir que todos os cidadãos recebam o tratamento ao cumprirem 18 anos. Quando faltam apenas noventa e cinco dias para a tão aguardada cirurgia, Lena faz o impensável e sucumbe a uma irreprimível e incontrolável paixão… 

Opinião:
Este foi o título que seleccionei para o inicio do desafio trilogia de 2017. Já há algum tempo na minha pilha de livros, decidi lê-lo neste momento.
A leitura demarca igualmente a minha estreia com a popular autora, que brevemente terá um dos seus trabalhos (Before I fall) adaptado ao grande ecrã.
Num mundo dominado pelas emoções, é fácil perder o controlo e sucumbir às vontades. Foi então que os cientistas desenvolvem uma cura para o que parece estar na origem de todos os males, o delírio do amor.
Lena mal pode esperar por atingir a maioridade, quer passar logo pelo tratamento e livrar-se de uma vez por todas do fantasma do passado que foi ter uma mãe cujo tratamento não funcionou.
A vida dá muitas voltas, e o seu destino é selado quando conhece o jovem Alex. Agora tudo o que ela quer é que o tempo não avance, mas como todos sabemos, o tempo é imperdoável.
A história e a evolução da relação dos pombinhos eram fofas e muitas vezes adoráveis, claro sempre havia barreiras mas notava-se que queriam que funcionasse apesar de tudo.
Gostei particularmente de quando foram à selva e ele mostrou-lhe a sua casa com "vista panorâmica", depois ainda tentou reproduzir o efeito na casa abandonada onde se encontravam...que querido! 100% romântico! :)
Aliado ao romance proibido e a quebrar inúmeras regras da sociedade, bem como colocar-se em situações de perigo, a certa altura o livro levanta algumas questões acerca do destino final da sua (incurável) mãe. 
A verdade é que fiquei mais curiosa sobre de que modo o procedimento não funcionou, isto é o motivo. Será ela imune (algo do género do livro Divergente, risos) ou apenas algum componente biológico que impossibilita a acção do procedimento? Será hereditário?
Digam o que disserem acerca do amor, somos confrontados com uma das facetas mais "bonitas" (e tristes) desta complexa emoção, o sacrifício. O acto de sacrificar-se por alguém, colocar o próximo primeiro numa atitude verdadeiramente altruísta, pensando apenas no outro e no seu bem estar.
Tirando o romance, não achei esta uma história por aí além mas todos sabem que gosto de distopias, por isso volume dois, aqui vou eu (na esperança que aquele "cliffhanger" traga desenvolvimentos mais emocionantes).

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Rise [Eve 3], de Anna Carey - Opinião

Título original - Rise
Saga: Eve #3
Sinopse: How far will you go when you have nothing left to lose?
When she lost her soul mate, Caleb, Eve felt like her world had ended. Trapped in the palace, forced to play the part of the happy, patriotic princess of The New America—and the blushing bride of her father's top adviser—Eve's whole life is a lie. The only thing that keeps her going is Caleb's memory, and the revolution he started.
Now, Eve is taking over where Caleb left off. With the help of Moss, an undercover subversive in the King's court, she plots to take down The New America, beginning with the capital, the City of Sand. Will Eve be able to bring about a new, free world when she's called upon to perform the ultimate act of rebellion—killing her father?

In Rise, Eve must choose who to leave behind, who to save, and who to fight as Anna Carey's epic tale of romance and sacrifice in the chilling dystopia of The New America comes to a stunning conclusion.

Opinião:
É agora ou nunca! Os rebeldes querem libertar o povo do controlo do rei da Nova América, e acabar com os actos a que os jovens órfãos são submetidos, bem como impor um regime democrático no qual o povo elegerá o presidente. 
[Contém spoilers]
As coisas não estão a correr como planeado. Além de ter de cumprir deveres de princesa, a Eve aceitou casar-se com Charles para que Caleb fosse libertado. Porém a notícia da sua morte no dia do casamento atinge-a forte e feio. Nada parece mais ter sentido, até que Moss contacta-a com o plano do assassinato do rei.
Está tudo delineado mas uma notícia inesperada coloca tudo em perspectiva e é preciso agir rapidamente. Será ela capaz de fazer o necessário agora que outras vidas depedem dela?
Como vocês sabem, estava a ser difícil para mim a leitura da saga. Quando terminei o primeiro volume fiz uma pausa prolongada uma vez que não estava a gostar lá muito. Porém retomei a leitura e por fim acabei a saga, que fez parte do meu desafio trilogia de 2016. 
Tanto se passou, foi muita emoção e acção, inclusive houveram duas mortes inesperadas, sendo que uma delas mexeu com a trama. Entretanto eu fiquei "espera lá então como é daqui para a frente?" 
A história teve uma grande reviravolta no enredo que mais parecia que tinha dado um nó. Isto deixou-me verdadeiramente curiosa e com vontade de ver no que ia dar. 
A Eve cresceu muito no sentido que amadureceu, revelando-se uma pessoa (ainda mais) forte, valente e nobre. Ela tinha um fardo pesado e decidiu aceitar o seu papel na rebelião, não porque o seu pai era um tirano que a controlava, mas sim porque faria diferença na vida de milhares de pessoas.
No meio de tanta dor, agradou-me que a Beatrice tivesse encontrado a sua filha e que a Eve e a prima tivessem ficado aliadas, companheiras e amigas de verdade. Também gostei que tivessemos tido um pouco mais de contacto com as amigas de infância da Eve, apesar das circunstâncias, e gostei das mostras de altruísmo.
Não gostei que o final tivesse sido, digamos "apressado" pois acaba após uma informação crucial e eu como leitora, gostaria de ter lido a sequência da descoberta (não quero dar spoilers mas não podia deixar de referir isto).
De uma forma geral, a história agrada como um todo por isso não custa muito dar uma oportunidade.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Once [Eve #2], de Anna Carey - Opinião

Título original - Once
Saga: Eve #2
Sinopse: When you're being hunted, who can you trust?
For the first time since she escaped from her school many months ago, Eve can sleep soundly. She's living in Califia, a haven for women, protected from the terrifying fate that awaits orphaned girls in The New America.
But her safety came at a price: She was forced to abandon Caleb, the boy she loves, wounded and alone at the city gates. When Eve gets word that Caleb is in trouble, she sets out into the wild again to rescue him, only to be captured and brought to the City of Sand, the capital of The New America.
Trapped inside the City walls, Eve uncovers a shocking secret about her past--and is forced to confront the harsh reality of her future. When she discovers Caleb is alive, Eve attempts to flee her prison so they can be together--but the consequences could be deadly. She must make a desperate choice to save the ones she loves . . . or risk losing Caleb forever.
In this breathless sequel to "Eve," Anna Carey returns to her tale of romance, adventure, and sacrifice in a world that is both wonderfully strange and chillingly familiar.

Opinião:

Quis ler mais obras da autora quando terminei a saga Blackbird, que foi incrível, então lancei-me nesta. Talvez estivesse com altas expectativas mas a verdade é que não fiquei muito interessada na saga, mesmo após terminar o primeiro e ter começado neste livro. Contudo, uma vez que tinha escolhido a saga para o desafio trilogia, optei por dar uma nova oportunidade e ver no que dava, mas não antes de um longo tempo de espera (risos). Aproveitei e cumpri outro desafio do TBR jar challenge: * Ler um livro que nunca terminei.
A jovem Eve ouve rumores de que o Caleb encontra-se não muito longe de Califia e sabendo que ele está ferido, decide ir procurá-lo junto com a amiga.
Descobrem tratar-se de uma armadilha e são capturadas pelos soldados que a perseguem por ordens do rei. As amigas são separadas, sendo que Arden é levada de volta à escola e Eve é trazida à presença do rei. 
Horrorizada com o que pensa ser seu destino de desposar o rei, a verdade é ainda mais surpreendente e daí advém consequências que não tem como se libertar.
Este volume foi melhor do que o anterior, com mais acção, emoções, novos personagens e vimos que estão mais coisas em jogo. Sem querer estar a fazer revelações aqui, a Eve fica presa ao seu destino mas ainda tem esperança. 
O conhecimento de que há rebeldes a operar também na cidade é uma lufada de ar fresco e sinal de que a mudança vem ai sob o comando de Moss. A descoberta da identidade do líder foi bem inesperada mas eficiente para dar força para a protagonista seguir em frente e aguentar firme. Veremos como a história prossegue no volume final.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Morning star [Red rising 3], de Pierce Brown - Opinião

Título original - Morning star
Saga: Red rising #3
Sinopse: Darrow would have lived in peace, but his enemies brought him war. The Gold overlords demanded his obedience, hanged his wife, and enslaved his people. But Darrow is determined to fight back. Risking everything to transform himself and breach Gold society, Darrow has battled to survive the cutthroat rivalries that breed Society’s mightiest warriors, climbed the ranks, and waited patiently to unleash the revolution that will tear the hierarchy apart from within.
Finally, the time has come.
But devotion to honor and hunger for vengeance run deep on both sides. Darrow and his comrades-in-arms face powerful enemies without scruple or mercy. Among them are some Darrow once considered friends. To win, Darrow will need to inspire those shackled in darkness to break their chains, unmake the world their cruel masters have built, and claim a destiny too long denied—and too glorious to surrender.



Opinião:
Eis a conclusão da saga que reuniu seguidores um pouco por todo o mundo! Longe de ser um tipo de leitura que normalmente aprecio devido ao conteúdo violento e descrições explicitas de tortura e actos desumanos, a saga conseguiu despertar o meu interesse por se tratar de uma distopia. Resolvi experimentar e realmente acabei por gostar e querer acompanhar a tortuosa jornada do Darrow.
Depois daquele terrível desfecho do Golden son, Darrow foi dado como morto pela sociedade quando na verdade foi aprisionado e torturado pelo Chacal. Passado um ano, o ponto de partida deste volume é o seu resgate.
Num acto de coragem, Ares libertou e difundiu em grande escala o vídeo do Darrow a ser "entalhado", de Vermelho a Dourado e todos ficaram a saber a verdade sobre o homem por detrás de todos aqueles feitos grandiosos. Tal gesto, motivou raiva de um lado mas do outro lado simbolizou uma conquista e um sopro de esperança. 
[Pode conter spoilers]
Darrow foi posto a par da actualidade e ficou contente por saber que os Filhos de Ares se mantiveram, mesmo após a morte do seu líder. A salvação de alguns vermelhos e o seu deslocamento para um local seguro, bem como o resgate do herói foram levados a cabo pelo actual Ares, que jamais acreditou que ele estava morto. 
Passado um período de recobro e com Victra do lado dos bons, estava na hora de traçar uma nova estratégia e reestruturar o sistema, pois o modo como os Filhos tinham actuado não tinha sido impactante nem parecia estar a ir longe.
Assim sendo e com o apoio dos seus amigos, novas (e impensáveis!) alianças são propostas junto de cores altas e baixas cores, e planos ousados são levados a cabo, tudo por um propósito, tudo por um melhor futuro, sem correntes, de igualdade e justiça.
Uau...que livro fascinante, adorei-o, talvez a obra que mais gostei de ler este ano! É uma verdadeira montanha russa, com altos e baixos que despertaram muitas emoções, inclusive tive que fazer uma pausa quando uma personagem foi atingida inesperadamente seis vezes no tronco! Bem, na verdade não consegui ficar muito tempo afastada do livro, pelo que retomei passados alguns dias.
À parte das baixas da guerra e outras perdas estimadas, apreciei verdadeiramente a inteligência, a estratégia e ousadia que caracterizam o livro e fiquei deveras satisfeita com o rumo e desfecho da saga. Aconselho vivamente ;)

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Crossed [Matched 2], de Ally Condie - Opinião

Titulo original - Crossed
Saga - Matched #2
Sinopse: The Society chooses everything. 
The books you read.
The music you listen to.
The person you love.
Yet for Cassia the rules have changed. Ky has been taken and she will sacrifice everything to find him.
And when Cassia discovers Ky has escaped to the wild frontiers beyond the Society there is hope.
But on the edge of society nothing is as it seems...
A rebellion is rising.
And a tangled web of lies and double-crosses could destroy everything.


Opinião:
Queria ter lido este há mais tempo mas só agora se proporcionou. Eu realmente comecei a lê-lo mas na altura fiz uma pausa logo no início e a partir daí tinha vindo a adiá-lo por imenso tempo. Aproveitei o desafio Make me Read It Read-A-Thon para inseri-lo como opção de leitura e a obra ficou em segundo lugar na votação.
A Cassia foi para um campo de trabalhos para tentar obter informações acerca do paradeiro de Ky e embarca numa nave onde funcionários estavam a reunir pessoas para irem para a frente das zonas de conflito. Essa decisão acabou por ser a que a colocaria na área onde supostamente o Ky tinha sido colocado, contudo o rapaz já tinha fugido. 
Ao tentar seguir o rumo em que ele foi, ela e Indie, uma jovem que estava com ela no campo de trabalhos, vão com um outro rapaz para uma zona chamada Escultura, onde alegadamente vivem pessoas à margem da Sociedade.
Eles lançam-se nas ravinas sem saber ao certo qual delas será a que o jovem terá seguido. Ao atravessar as dificuldades, o propósito dos pombinhos é encontrar-se a qualquer custo.
Na sua jornada ganham mais conhecimentos sobre a rebelião e têm uma sensação de esperança renovada e propósito. Porém conseguiram encontrar-se?
[Pode conter alguns spoilers]
Este livro foi uma série de desencontros literalmente, só mais para a frente é que o timing das personagens começou, digamos, a encaixar-se. A persistência de ambos foi o que realmemte os trouxe aos braços um do outro mais uma vez mas agora que ambos têm uma outra vivência e experiência de vida, será que serão compatíveis? 
Com novas personagens e novas amizades, temos o mote para descobrir mais acerca das personagens e do seu passado e vemos que tudo é ainda maior do que parecia no primeiro volume. 
Descobrimos mais acerca do potencial Piloto e sinceramente essa história não é o que eu esperava. Seja como for, fica evidente para o leitor que é real e que o legado continua num lugar remoto e que ainda há muito por fazer.
Surgiram algumas divergências e opiniões discordantes, mas por amor, escolhas foram tomadas novamente e eu fiquei curiosa para ver onde isso nos irá levar desta vez. Posto isto, fico na expectativa para o volume final. Aconselho :)

domingo, 19 de junho de 2016

Shattered [Slated 3], de Teri Terry - Opinião

Título original - Shattered
Saga: Slated #3
Sinopse: The riveting finale of the Slated trilogy!
A thought-provoking psychological thriller set in a disturbingly plausible future where the government and its enemies compete to control the minds of the youngKyla is in danger from both the government Lorders who erased her memory and the terrorists who tried to use her. So now she’s on the run. Sporting a new identity and desperate to fill in the blank spaces of her life pre-Slating, Kyla heads to a remote mountain town to try to reunite with the birth mother she was kidnapped from as a child. There she is hoping all the pieces of her life will come together and she can finally take charge of her own future. But even in the idyllic wilderness and the heart of her original family, Kyla realizes there is no escape from the oppressive Lorders. Someone close to her may be one of them, and even more frighteningly, her birth mother has been keeping secrets of her own.In this stunning series finale, Kyla finally finds out who she really is, and the road to this discovery, and to deciding who she wants to become, is full of dangerous twists and turns that will keep readers riveted.

Opinião:
Aqui está o aguardado desfecho da saga Slated, que eu simplesmente adorei ler. Levou imenso tempo para ler o segundo volume mas entre este e o final, não consegui esperar tanto, tal era o anseio por descobri-lo.
Seguimos Kyla, descobrimos que era Lucy e depois foi Rain. Após mais um acontecimento traumático na sua vida, a memória de Kyla foi mais uma vez desbloqueada e mais foi descoberto acerca do seu passado! Ela sabre sobre o seu pai, sobre Nico, sobre o que provocou a fragmentação em duas personalidades (Lucy vs Rain), sobre os motivos de ter sido reiniciada e o propósito. Agora ela é Riley Kain e partiu em busca de quem a deu como desaparecida: a sua mãe.
Dada como morta, ela parte para a sua cidade de origem com o intuito de descobrir a sua mãe e conhecer o seu passado. O que seria o início de um novo ciclo logo é substituido por uma evidência de conspiração e do abuso de poder por parte dos Lorders. 
Algo tem que ser feito, já é altura de tomar medidas e mostrar ao mundo o que realmente está a acontecer. Com provas em sua posse, Kyla é novamente perseguida e forçada a fugir mas desta vez alia-se à causa do Aiden e junto com a organização, trabalham para deitar abaixo o "governo".
O fofo do Ben surge em cena novamente mas com tudo o que se passou, fica estabelecido que ele mudou e claramentes algumas coisas jamais terão volta a dar.
Gostei do rumo que a autora deu à história, achei inesperada a origem da Kyla e toda a conspiração que estava por detrás dos eventos. Adorei o modo como tudo estava relacionado e interligado à protagonista, sobretudo porque achei bem explicado e tinha uma lógica que embora perversa era inteligente. 
Terminei a saga e senti-me satisfeita com o desfecho, apenas fiquei triste ao descobrir o paradeiro da mãe da Kyla. Ainda achei interessante a ideia de um final em aberto para a vida amorosa da jovem. Posso afirmar que foi uma das sagas mais interessantes que li :) Aconselho vivamente!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Eve [Eve 1], de Anna Carey - Opinião

 
Titulo original - Eve
Saga: Eve #1
Sinopse: Where do you go when nowhere is safe?
Sixteen years after a deadly virus wiped out most of Earth's population, the world is a perilous place. Eighteen-year-old Eve has never been beyond the heavily guarded perimeter of her school, where she and two hundred other orphaned girls have been promised a future as the teachers and artists of the New America. But the night before graduation, Eve learns the shocking truth about her school's real purpose and the horrifying fate that awaits her.Fleeing the only home she's ever known, Eve sets off on a long, treacherous journey, searching for a place she can survive. Along the way she encounters Arden, her former rival from school, and Caleb, a rough, rebellious boy living in the wild. Separated from men her whole life, Eve has been taught to fear them, but Caleb slowly wins her trust... and her heart. He promises to protect her, but when soldiers begin hunting them, Eve must choose between true love and her life

Opinião:
Gostei tanto da saga Blackbird que quis ler mais obras desta autora Anna Carey. Juntei o útil ao agradável e optei pela saga Eve para realizar o meu desafio trilogia de 2016.
Estamos perante um cenário pós-apocalíptico após uma praga ter desseminado cerca de 90% da população, deixando muitos órfãos. As meninas são levadas para escolas onde são educadas/formadas durante 12 anos, para depois se deslocarem para um edifício adjacente, obterem especialização e trabalhar numa cidade da Nova América. Só que não. 
No dia anterior à conclusão dos estudos, a Eve atravessa a área proíbida, tem um vislumbre do que a aguarda, e o futuro é um destino cruel. A aluna mais brilhante da escola é apanhada por uma professora que tem piedade e ajuda-a a escapar mas ela está longe de se adaptar à vida além das muralhas.
Com instruções de como chegar a um abrigo seguro para mulheres, Eve parte à conquista do desconhecido porém o mundo é selvagem e todo o cuidado é pouco. Depois de preambular algum tempo, depara-se com Arden, a colega que tinha fugido da escola recentemente e decidem aliar-se. 
Não demora muito até cruzarem-se com um rapaz, Caleb que se oferece para as ajudar contudo os homens são os inimigos, selvagens e perigosos, assim foram instruídas. Será que devem confiar nele?
Ficam sem escolha quando percebem que andam a tentar apanhá-las. Eve descobre que o Rei requeriu especificamente que ela fosse trazida à sua presença e o medo aumenta, o propósito da vontade do rei parece ser igualmente horrível. O destino não é favorável a não ser que alcancem Califia, irão conseguir?
Iniciei a leitura sem ler quaisquer opiniões e foi mesmo por estar motivada a descobrir outros trabalhos da escritora. Não vou mentir, não estava a gostar muito. Aquela mentalidade retrógrada, a forma de pensar da Eve em determinadas circunstâncias estava a deixar-me irritada. Contudo continuei a ler, uma vez que ela estava apenas a seguir o comportamento adquirido na escola e eu não devia julgar o livro todo pela conduta da protagonista.
A história em si é interessante embora ninguém goste de pensar em situações apocalípticas ou pós-apocalípticas, além das perdas (de vidas) humanas, as normas da sociedade e convivência deixam de estar estruturadas e parece realmente assustador. O que se passa no livro, o que é impingido nos órfãos vai contra os direitos humanos e é aterrador pensar nisso sequer. 
Gostei que a autora nos tivesse mostrado que podemos ter fé nas pessoas, que existe sempre esperança e nos tempos mais difíceis existe espaço para a compreensão e para o amor. Continuarei com a saga, embora tenhamos sentido a conclusão de um ciclo, ainda ficam pontas soltas a serem exploradas no próximo volume.

domingo, 22 de maio de 2016

Fractured [Slated 2], de Teri Terry - Opinião

Titulo original - Fractured
Saga - Slated #2
Sinopse: Kyla shouldn't be able to remember anything. But she can - and she's beginning to realize that there are a lot of dark secrets locked away in her memories. When a mysterious man from her past comes back into her life, she thinks she's on her way to finding the truth. But the more she learns about her history, the more confusing her future becomes.

Opinião:
Queria ter lido este há mais tempo mas não se proporcionou a não ser agora, chegou a um ponto que não me recordava de como tinha ficado (risos). Este volume tem inicio no momento em que o outro termina.
[Pode conter spoilers]
Ao se defender do Wayne, a Kyla fez algo que reiniciados não deveriam: perpetuou um acto de violência, a mesma acção desencadeou memórias, outra coisa que não deveria possuir e além disso (um bónus!), o Levo deixou de ter efeito nela.
Ainda muito perturbada com o que aconteceu com Ben e confusa com as novas memórias, ela tem que aparentar um maneirismo e comportamento típicos de reiniciados de modo a evitar atrair atenção dos Lordens para si, principalmente se quer descobrir o que aconteceu ao amigo.
Em todo o caso alguém já centrou a sua atenção na Kyla, o atraente professor de biologia parece estar sempre de olho nela mas afinal seria alguém relacionado com o seu passado? Gradualmente descobrimos que sim mas não exactamente como as recordações lhe mostram. Para piorar, é cada vez mais complicado saber quem anda a passar informações aos Lordens e saber em quem confiar.
Em recuperação, todos os lampejos são um símbolo de esperança, de saber quem é, de onde vem. Neste volume ela recorda-se do seu passado porém apenas desde a adolescência, conhecemos Rain, quem ela foi, quem ela é...uma das duas que eram ela, fica o mistério no ar acerca da sua vida anterior a isso. 
A Kyla continua a ser assombrada por sonhos que mais tarde entendemos ser recordações da sua infância, da vida antes de Rain, do seu outro eu que foi (supostamente) apagado quando foi reiniciada. Adorei que tivéssemos entendido muito mais acerca dela, o que fez para ser reiniciada, o que esteve por detrás disso. o que lhe permitiu manter algumas lembranças!
Obtemos várias respostas e fiquei satisfeita com elas! Em relação ao sonho do autocarro bombardeado, em relação aos pais adoptivos, a Ben e até mesmo à Dra. Lysander que afinal sente carinho e preocupa-se genuinamente com ela.
Bem, como ainda existe mais um volume da saga é claro que ainda ficaram muitas pontas soltas e coisas por resolver (intrigam-me mais as seguintes: como recuperar Ben?, existem familiares da Kyla?, como derrubar os Lordens?), estou curiosa para saber como será o desfecho desta história. Aconselho vivamente :)

terça-feira, 12 de abril de 2016

Golden son [Red rising 2], de Pierce Brown - Opinião

Título original - Golden son
Saga: Red rising #2
Sinopse: With shades of The Hunger Games, Ender’s Game, and Game of Thrones, debut author Pierce Brown’s genre-defying epic Red Rising hit the ground running and wasted no time becoming a sensation.
Golden Son continues the stunning saga of Darrow, a rebel forged by tragedy, battling to lead his oppressed people to freedom from the overlords of a brutal elitist future built on lies. Now fully embedded among the Gold ruling class, Darrow continues his work to bring down Society from within.
A life-or-death tale of vengeance with an unforgettable hero at its heart, Golden Son guarantees Pierce Brown’s continuing status as one of fiction’s most exciting new voices.


Opinião:
Após uma estreia com um livro espectacular, chega-nos o seguimento de red rising e com ele, a continuação da história da busca pela igualdade social. Dois anos passaram-se e Darrow está sob a protecção do seu inimigo Augustus, enquanto estuda na Academia. Contudo uma inesperada derrota fá-lo cair das boas graças dos Dourados e do seu protector, que subitamente anuncia que já não quer os seus serviços.
[Pode conter spoilers]
Isto deixa uma brecha para que os Bellona obtenham a sua vingança relativamente à morte de Julian. Sem a protecção de Augustus, Darrow tem a "sua cabeça a prémio" e algo tem que ser feito. 
Um inimigo do passado oferece a sua protecção a um preço, mas Darrow não esquece o motivo que o levou a infiltrar-se nos Dourados, os filhos de Ares. A organização secreta ainda está activa mas o seu "modus operandi" está diferente, algo passou-se e os alvos são agora mais extensos.
Darrow sente-se perdido e desencorajado, até que uma informação desconhecida acerca do seu passado reacende a chama no seu peito e a garra do lutador. Ele não vai baixar os braços até conseguir o que o motivou a chegar ali, o sonho de Eo.
Um livro com um ritmo estonteante, muita acção, táctica e mostras de esperteza que nunca param de surpreender. E ainda é-nos revelada a identidade de Ares! Gostei imenso desta sequela, e só não o terminei mais rápido porque não podia. Este é o tipo de livro que eu pegaria e terminaria rapidamente mas não tive muita disponibilidade.´
Em todo o caso, e apesar das mostras de violência (cujas descrições são um bocado "cruas" por vezes, e até chegam a ser chocantes), o livro cativou-me pela demonstração de inteligência, estratégia, pelo mistério e secretismo dos planos do protagonista, acho que o autor esteve muito bem. 
Dois anos se passaram e pareceu-me evidente o crescimento pessoal das personagens, parece-me que a transição foi bem feita :)
Como todos os livros que terão sequência, este termina deixando umas pontas soltas e questões (bem) pendentes que julgo (espero) serão resolvidas no volume seguinte (não vou falar nada!!). Aconselho a leitura e aguardo com entusiasmo o próximo livro.
Este título permitiu-me completar o primeiro tópico do desafio TBR jar challenge ler um livro de literatura distópico.

quarta-feira, 2 de março de 2016

Cinder [Crónicas lunares 1], de Marissa Meyer - Opinião

Título original - Cinder
Saga: Crónicas lunares #1 / The lunar chronicles #1
Editora: Editorial Planeta
Sinopse: Com dezasseis anos, Cinder é considerada pela sociedade como um erro tecnológico. Para a madrasta, é um fardo. No entanto, ser cyborg também tem algumas vantagens: as suas ligações cerebrais conferem-lhe uma prodigiosa capacidade para reparar aparelhos (autómatos, planadores, as suas partes defeituosas) e fazem dela a melhor especialista em mecânica de Nova Pequim. É esta reputação que leva o príncipe Kai a abordá-la na oficina onde trabalha, para que lhe repare um andróide antes do baile anual. 
Em tom de gracejo, o príncipe diz tratar-se de «um caso de segurança nacional», mas Cinder desconfia que o assunto é mais sério do que dá a entender.
Ansiosa por impressionar o príncipe, as intenções de Cinder são transtornadas quando a irmã mais nova, e sua única amiga humana, é contagiada pela peste fatal que há uma década devasta a Terra. A madrasta de Cinder atribui-lhe a culpa da doença da filha e oferece o corpo da enteada como cobaia para as investigações clínicas relacionadas com a praga, uma «honra» à qual ninguém até então sobreviveu. Mas os cientistas não tardam a descobrir que a nova cobaia apresenta características que a tornam única. Uma particularidade pela qual há quem esteja disposto a matar.


Opinião:
Aqui está uma das obras que até hoje ainda gera muito falatório, Cinder, que nos traz um toque de Cinderela ao quotidiano de um futuro longínquo em Pequim. O primeiro volume das crónicas lunares já andava debaixo de olho, mas apenas recentemente decidi lê-lo.
Esta obra demarca a minha estreia com a autora Marissa Meyer, de quem muito se tem comentado acerca da saga crónicas lunares. É do conhecimento geral que as capas originais são giríssimas e bastante apelativas, mas confesso o que pesou na decisão da escolha, foi o meu gosto pessoal por distopias (e a sinopse claro).
Cinder é uma europeia adoptada que vive em Pequim com a "madrasta e as irmãs" após a morte do pai adoptivo. Devido a um acidente quando era criança, a equipa médica tornou-a cyborg, o que permitiu salvá-la (mas não salvou a sua memória pré-acidente). Contudo o que a salvou foi igualmente o que a prendia à sua madrasta e tutora Adri, que a tinha como propriedade (cyborg). 
Naquela época, uma doença pestilenta está a devastar parte da população e a luta para encontrar a cura é incansável, pelo que cyborgs são por vezes doados para investigação...e este acaba por ser o destino de Cinder. Nessa ocasião descobre-se que é imune, e ela concorda em colaborar com os cientistas.
Entretanto por ser a mecânica mais eficaz da cidade, é procurada pelo príncipe Kai para que conserte o seu cyborg pessoal, e tendo isto como motivo para se cruzarem, torna-se evidente o aparecimento de algo que vai além do compromisso cliente-vendedor.
Simultaneamente, a Lua é habitada por seres regidos por uma rainha maléfica
que ameaça uma guerra contra a Terra, se não se chegar a um acordo de Paz, mas os termos do acordo são algo que deve ser bem ponderado, pois nunca se sabe o que poderá estar por detrás de seres que ludibriam a mente humana...
Gostei do toque de "retelling", e o facto de trazer a base da história da Cinderela mas para um cenário futurista, completamente distinto daquela imagem que tínhamos.
A Cinder não tinha nada em comum com a Cinderela, foi bastante agradável conhecer os diversos aspectos da sua personalidade! Vendo bem, pouco sabemos do seu aspecto físico e na verdade o que realmente interessa está no interior, e no caso dela, também literalmente (natureza cyborg) :P
Outras personagens que me cativaram foram a Peony e a Iko, duas estrelas brilhantes a iluminar os dias da Cinder. Entristeceu-me os seus destinos :/
O conceito de haver vida na lua também agradou-me, embora obviamente aquele povo tenha características que os distingue dos humanos, foi interessante ler sobre eles e as suas habilidades.
A lenda da princesa que poderá surgir e destronar a "rainha má", traz luz e esperança aos rebeldes que não são a favor da liderança da Lua, bem como ao príncipe Kai que de tudo irá tentar para evitar uma guerra.
Um livro que não desilude, com uma história que vale a pena conhecer, aconselho :)

domingo, 31 de janeiro de 2016

Rainha vermelha [Red queen 1], de Victoria Aveyard - Opinião

Título original - Red Queen
Saga: Red queen #1
Editora: Saída de Emergência
Sinopse: O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados.
Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente.
A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?


Opinião:
A minha estreia com esta autora deveu-se a uma leitura conjunta num grupo do GR do qual sou membro integrante. A vontade de ler o livro já era grande, devido a todo o "falatório" e ao meu especial interesse na sinopse e género literário contudo devido à falta de tempo, estava no meu "monte TBR" (to be read). Gosto de participar em leituras conjuntas e tendo sido esta a obra seleccionada para o presente mês, foi o empurrãozinho que faltava para lê-la agora.
Como já devem ter calculado pela baixa taxa de publicações, tenho tido pouca disponibilidade. É verdade que tenho umas opiniões em atraso, mas também tenho tido pouquíssimo tempo para as minhas tão apreciadas leituras :( Esperemos que consiga contrariar esta tendência, uma vez que me dá imenso prazer partilhar convosco opiniões, ideias e sugestões de leituras.
A sociedade divide-se em Vermelhos, o povo, alguns dos trabalhadores, e os necessitados, aqueles que ao não serem aprendizes ou não estarem empregados, são recrutados aos 18 anos e vão para a guerra. Uma guerra que não é deles, mas sim dos Prateados, a elite, o topo da sociedade, os que, contrariamente aos Vermelhos, nasceram com sangue prata e habilidades.
Mare é uma Vermelha prestes a ser recrutada, mas ao cruzar-se com um estranho generoso, que lhe arranja trabalho no castelo, mal imaginou que a sua vida iria mudar drasticamente. 
Numa experiência de quase morte, Mare descobre que, inesperadamente, tem uma habilidade única. Como foi à vista de todos, a monarquia arquitecta uma história e uma falsa identidade, passando a protagonista a fingir ser filha de um general prateado assassinado e a futura esposa de um dos príncipes. A sua vida depende da interpretação do seu papel.
Paralelamente, a Mare descobre um movimento anti domínio Prateado que luta por igualdade, designado Guarda Escarlate. Ao tomar conhecimento da morte do irmão Shane pela mão dos Prateados, ela alia-se e secretamente vai vivendo uma emocionante vida dupla.
A atmosfera do livro é bastante envolvente, as personagens são interessantes e o desfecho apesar de ter situações algo previsíveis, acaba por surpreender pela maneira como decorrem alguns eventos, e como os vilões utilizam situações para seu beneficio e para a concretização dos seus planos maquiavélicos.
Algumas situações eram um bocado extremas a meu ver, num momento a Mare parecia gostar de uma personagem, pouco depois odiá-la, às vezes não sabia o que fazer, pouco depois estava imensamente segura.
Em todo o caso, um(a) vilã(o) era do nosso conhecimento e mais para o final descobrimos quem estava a ajudar verdadeiramente, e isso é sempre bom de se ler (no meu gosto) apesar de, a certa altura eu ter chegado a pensar na personagem em questão.
Apesar de notar um quê de semelhança com outra obra (o que por vezes pode acontecer, com tanta obra, parece-me difícil criar algo verdadeiramente inédito), a autora trabalhou muito bem a história e deixou-nos algo que proporciona ao leitor, um tempo de lazer bastante agradável.
Adoro ler este tipo de coisas, distopias, lutar por igualdade e pelos seus direitos como Humano, e esta obra deixou-me verdadeiramente entusiasmada, recomendo
Esta foi a primeira leitura deste género do ano, e fez parte do desafio literário de Janeiro - Literatura fantástica/Romance sobrenatural.