terça-feira, 4 de abril de 2017

Ready player one, de Ernest Cline - Opinião

Título original - Ready player one
Sinopse: 
In the year 2044, reality is an ugly place. The only time teenage Wade Watts really feels alive is when he's jacked into the virtual utopia known as the OASIS. Wade's devoted his life to studying the puzzles hidden within this world's digital confines, puzzles that are based on their creator's obsession with the pop culture of decades past and that promise massive power and fortune to whoever can unlock them. When Wade stumbles upon the first clue, he finds himself beset by players willing to kill to take this ultimate prize. The race is on, and if Wade's going to survive, he'll have to win—and confront the real world he's always been so desperate to escape.


Opinião:

Já há algum tempo com o livro debaixo de olho e na minha (extensa) lista TBR, Jogador nº1 foi lido juntamente com o grupo em que participo em leituras conjuntas no GR. 
Após uma votação para eleger um stand alone, o livro saiu vencedor. O título teve também o propósito de completar um tópico do meu TBR Jar challenge: * Ler um livro de autor novo para mim.
Tendo lido Cress recentemente, entrei de imediato no mundo que Ernest criou, no qual um bilionário deixa a sua fortuna a quem descobrir o segredo embutido no jogo que desenvolveu. A humanidade fica doida perante tal perspectiva e lançam-se numa corrida para ver quem descobre primeiro.
Um rapaz oriundo de uma família com poucos recursos financeiros, Wade, é um dos que estudam os gostos do falecido, quando se dá conta de que descobriu a primeira pista para a obtenção da primeira chave.
No total são três chaves que abrem três portões e cada um contém uma determinada tarefa a realizar.
Passados cinco anos de tentativas, o sucesso de Wade aka Parzival desencadeia um frenesim e uma caça ao tesouro cujos perigos estão ao virar da esquina e são bem mais reais do que seria esperado de um jogo...
Diferente do que tem passado pelas minhas mãos, Jogador n.º 1 começou por ser algo que achei inovador e inesperado. Mas a verdade é que tanta referência aos gostos do falecido senhor, tornaram a narrativa maçadora em alguns segmentos.
Não me levem a mal, concordo com a opinião colectiva de que a década de 80 foi inigualável porém dei por mim a "ler na diagonal" por diversas vezes, quando era algum trecho mais descritivo (de algo que achava desinteressante).
Contrabalançando este aspecto, a astúcia, as demonstrações de inteligência, o decorrer da "acção" e as amizades improváveis formaram um componente importante, que fizeram toda a diferenca e elevaram a minha opinião acerca desta obra.
Como tanto a acontecer, quem é que não queria encontrar o ovo? Ainda para mais, vai ter adaptação cinematográfica e o Steven Spielberg é apontado como o responsável por trazer à vida este universo digital. Venham vocês e descubram se tiverem curiosidade.

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