sexta-feira, 15 de julho de 2022

As coisas mais delicadas, de Matthew Quick - Opinião

Título original - Every exquisite thing
Editora: Editorial Presença
Sinopse: Aos 18 anos, Nanette O’Hare é a típica rapariga bem-comportada. Porém, ela nunca sentiu realmente fazer parte de um grupo, sufocando num permanente desconforto com diversas atitudes das amigas e com os padrões sociais estabelecidos. Mas tudo muda quando, no último ano do colégio, ela recebe um livro do seu professor preferido, o clássico o Ceifador da Pastilha Elástica.
Nesse momento, Nanette fica fascinada com a mensagem de que ela pode ser de facto quem é. Nanette torna-se amiga do recluso autor e apaixona-se por Alex, um jovem poeta que também é fã do livro. Encantada com este novo mundo que se abre, ela vai, pela primeira vez, tomar as suas próprias decisões.No entanto, aos poucos Nanette percebe que a liberdade pode ser um desejo arriscado e começa a questionar se a rebeldia não tem um preço demasiado elevado.

Opinião:
A Nanette era uma jovem a quem recomendaram um livro que alterou para sempre a sua vida. Às vezes existem livros grandiosos assim, às vezes são apenas livros com as palavras certas nos momentos certos, às vezes são revolucionários e nos fazem questionar. Para ela, talvez tenha sido um pouco de cada uma dessas coisas, porém o livro mudou a sua vida.
De inicio até estava a gostar do que lia, tinha até curiosidade em ler mais mas a partir de certa altura, foi complicado apreciar a leitura. 
Por vezes existe mesmo demasiado "peer pressure" e compreendo que para muitas pessoas, seja difícil não ceder. A Nanette parecia um robot, uma casca de si mesma, estava vivendo em piloto automático, vivendo e fazendo o que esperavam de si, o que todos estavam fazendo, abdicou da sua essência, do seu "eu". 
Acho que acima de tudo, este foi um livro sobre o poder que as palavras têm nos outros. Eu terminei o livro mas na verdade, tive que pousá-lo diversas vezes pois realmente não gostei de o ler.
★★

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