sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Duas meninas vestidas de azul, de Mary Higgins Clark - Opinião

Título original - Two little girls in blue
Editor: Bertrand Editora
Sinopse: A autora investiga o fenómeno ainda inexplicável da telepatia entre gémeos e desta forma vai construindo uma trama fascinante desde o rapto das crianças até à libertação de uma delas.

Opinião:
A história tem inicio com o rapto das gémeas no dia do seu 3.º aniversário. De imediato ficamos a par do crime planeado ao pormenor, apesar da família não dispor de grandes quantias de dinheiro, uma vez que tinha investido no imóvel recém adquirido. Isso não impediu os bandidos de tirar a Kelly e a Kathy da sua família e pedir um resgate no valor de 8 milhões de dólares.
A trama desenvolve-se enquanto a família luta por conseguir apoio financeiro, e acompanhamos sempre os acontecimentos de ambos os lados dos intervenientes (família vs criminosos com um cabecilha misterioso, o flautista mágico).
Para alivio dos pais, a ajuda financeira acaba por vir de uma fonte imprevisível, e as negociações prosseguem mas surgem complicações e apenas uma das gémeas, Kelly, é devolvida, julgando-se que a outra menina morreu. Porém, a dúvida surge quando a Kelly dá sinais de comunicar-se telepaticamente com a irmã, e a luta para encontrar a Kathy está mais emocionante do que nunca. É que a menina adoeceu e seguimos em contra relógio; agora mais do que antes, todos os minutos contam.
Uma obra repleta de emoções fortes! O livro tocou-me, confesso que dei por mim várias vezes à beira das lágrimas...fiquei sensibilizada. Que situação tão triste :(
Gostei de seguir os dois lados dos envolvidos e das pequenas histórias que iam surgindo pelo meio, e nos davam a conhecer outras personagens e outras vivências.
Outro aspecto que achei positivo, foi que além deste crime, foram descobertos outros, um deles bastante chocante, envolvendo uma personagem mais secundária.
O facto das pequeninas conseguirem falar entre si mesmo estando bastante afastadas agradou-me, bem como a narração e o desenrolar da história. Fiquei surpresa ao descobrir a identidade do flautista mágico, bastante inesperado. Aconselho :)
Este é o segundo livro que li da autora, tendo a minha estreia sido com A clínica do terror, já o li há algum tempo mas ainda tenho a opinião em atraso. 


Outras capas:

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